domingo, 15 de julho de 2012

Como reforçar a Aura

Todas as coisas vivas têm uma aura, um campo de força ou energia, que circunda o seu envoltório material. Essa aura atua como proteção contra inúmeras coisas, inclusive contra as moléstias, a interferência de outras mentes ou inteligências; e assegura a manutenção das energias naturais, físicas e mentais. Se  nossa aura for de algum modo danificada, impurezas a atravessam e atingem o corpo, com terríveis resultados. Trabalhamos durante muito tempo no campo das curas e nele pude encontrar evidências do que afirmo. As pessoas que já sofreram várias quedas (que deslocam a aura) mostram, frequentemente, sintomas de outras doenças, nos meses seguintes, e sempre nos mesmos lugares em que aura foi rompida ou está impedida de funcionar a contento. Por outro lado, a aura mostrará ao ocultista experimentado, ou ao médium, o que está errado com o corpo doente e não pode ser diagnosticado pelos métodos clínicos normais. A aura mostra descoramentos, rupturas, depressões e assim por diante, quando houver doenças mentais ou físicas, e a cor (ou a falta dela), ajudará o curador a entender o que se passa.
     Com o desenvolvimento mediúnico, a aura da cabeça tende a expandir-se e se torna bastante evidente no caso de almas muito avançadas ou maduras. É por isso que os santos e as pessoas sagradas são apresentadas com uma auréola em torno da cabeça e mesmo com um facho de luz que, vindo de cima, atinge essa auréola. Aqueles que trabalharam com médiuns autênticos devem ter visto exatamente o mesmo fenômeno quando uma entidade ou inteligência de luz envia seus impulsos à mente do médium através da aura de sua cabeça.
     Assim, aquele que deseja ser um médium ou um ocultista deve, antes de mais nada, aprender a controlar sua aura, de modo a não permitir que outras mentes a dominem. Diz um velho ditado: “Se você puxar o rabo do diabo ele guinchará”, o que em verdade significa, como já afirmei, que se você fizer o bem neste mundo ou trouxer luz, perturbará o demo e espantará o mal em todas as direções. Assim, quem quer que adentre o campo da mente provavelmente encontrará oposição em determinado tempo. Aprender a controlar a aura será de grande utilidade e ajuda no afastamento de influências indesejáveis e podemos apresentar ao iniciante várias sugestões para conseguir tal coisa.
Controle da Aura
     Sendo a aura de substância ou freqüência mais leve que a da matéria, atua no mesmo nível ou velocidade do pensamento, podendo, portanto, ser controlada por processos mentais. Em outras palavras você pode “visualizar” à vontade sua aura, mentalizando-a aberta ou fechada. Isso pode, a princípio, parecer fácil, tal como andar de bicicleta nos parece simples ao vermos o garoto do vizinho, de apenas seis anos, pedalar sem receio. Mas, para o adulto, manter-se equilibrado no selim pode ser difícil o começo, com quedas por vezes dolorosas.
     Há uma técnica muito simples que emprega a cor. As cores mais seguras e mais puras para uso da aura são o azul e o branco. Todos nós já vimos um saco de plástico, desses grandes, usado para por roupa suja, ou para lavagem a seco, ou ainda para proteger a roupa contra qualquer sujeira.
     Imagine-se então dentro de um saco de plástico, azul claro ou branco, transparente, que envolve todo o seu corpo e completamente fechado acima da sua cabeça. Esse saco plástico imaginário deve ser também à prova d’água, de germes e de balas astrais, se é que você percebe o que pretendo dizer com isso. Você poderá ver o mundo através dele sem nem mesmo estar consciente da sua existência embora ele esteja ali. No que diz respeito ao fechamento acima de sua cabeça, você poderá ver aí um primeiro símbolo de segurança, de conformidade com o seu modo de pensar. Se você é cristão, gostará de pensar em uma cruz de ouro ou de prata. Um taoísta preferirá o simbolismo de yin-yang. O cabalista, o símbolo da cabala. O hermetista, o caduceu, e assim por diante.
     Se a idéia do moderno saco de plástico o desagrada, também servirá um manto de pura cor ou de luz clara. Lembro-me de, ainda criança, contemplar a imagem da Virgem Maria vestida de azul celeste, com um manto que a cobria dos pés à cabeça preso por um diadema de estrelas de prata. Um belo manto áurico! Mas se você é um desses machistas que se envergonha do princípio feminino (que, no entanto, mais cedo ou mais tarde você terá de reconhecer) que tal uma brilhante armadura completa, à qual não falte sequer o elmo de Atena? Afinal de contas a deusa grega, Atena, era a mais poderosa de todos os guerreiros, triunfando até sobre Ares, o deus da guerra. Mas diferentemente desse deus, que lutava por simples prazer, Atena só o fazia para defender-se e nisso reside uma verdade oculta...
     Assim, como você já deve ter percebido, aprender a controlar a aura mantendo-a instransponível não é muito difícil, mas uma simples questão de controle da mente. Ao fim de algum tempo isso se tornará automático e você perceberá que pode expandir e contrair sua aura à vontade. Um ocultista ou médium de experiência, que não deseje chamar a atenção sobre si mesmo ao entrar em um recinto, poderá reduzir sua aura ou “mascará-la”, pois nem sempre se deve revelar o trunfo que se tem nas mãos. A cor da aura pode mudar com os diferente estágios de desenvolvimento, mas é aconselhável evitar, na região da cabeça, qualquer cor perturbadora durante atividades mediúnicas ou ritos de ocultismo. Se você perceber que a pessoa com quem trabalha está produzindo cores vermelho brilhante  ou marrom escuro na região da cabeça, retraia-se imediatamente e, se possível, rompa o círculo.
     Brancos, azuis, alguns tons de verde ou lilás pálido são aceitáveis na aura da cabeça em períodos de atividade mediúnica e, se você observar cores douradas ou prateadas, tudo estará ainda melhor. Lembre-se: é sua mente que controla sua aura. As pessoas que fazem curas podem purificá-la para você, ajudando-o a recompô-la após fases de doença ou depois da iniciação, mas, tal como acontece com o seu corpo, a mente é o seu veículo pessoal e o moco pelo qual você a encara, uma vez que disponha desse conhecimento, fica entre você e Maat, a deusa egípcia da verdade que, segundo a tradição, pesava o coração da pessoa morta contra a pena da verdade, nos salões de Osíris.
Fonte: Autodefesa Psíquica
Autor: Murry Hope.

terça-feira, 10 de julho de 2012

FORMAÇÃO DA FALANGE DOS PRETOS VELHOS NA UMBANDA

Os pretos velhos são nossos guias e protetores, mas no candomblé são consideradoa Eguns (almas desencarnadas), decorrente disso so tem fio de conta (Guia) na Umbanda. Usam Branco ou preto e branco. Essas cores são usadas porque, sendo os pretos velhos almas de escravos, lembram que eles so podiam andar de brabco ou xadrez preto e branco...
Linha dos Pretos Velhos
     Os Pretos Velhos trabalham praticamente na vibração de todas as linhas da Umbanda, mais especialmente na linha de Oxalá. Ferrenhos defensores do Evangelho de Jesus e de sua doutrina, são eles os incansáveis trabalhadores da Umbanda. Além da própria linha Africana a qual pertencem, trabalham ainda na vibração de Xangô (falange dos pretos) e muito na vibração do Orixá Omulú.
São Benedito (o Santo católico negro) é conhecido (e já o constatamos) entre muitas nações de Pretos Velhos, como o rei dos Pretos Velhos, tendo por esse santo católico grande devoção.
     Na cor de suas "guias" podemos conhecer a sua origem, sua linha de trabalho, sua evolução, seus conhecimentos, a área em que são mais fortes, etc
 Aqueles que usam guias nas cores preta e branca indicam que possuem grandes conhecimentos da magia negativa, trabalham normalmente na vibração de Omulú, o Senhor dos cemitérios, e usam seus conhecimentos no combate direto à linha das almas da Quimbanda, anulando ou minorando os efeitos dos trabalhos praticados por essa falange do mal. Infiltram-se nos trabalhos de Quimbanda, anulam feitiços e tudo o mais que por lá é praticado.
     Aqueles que usam pedras ou sementes de cor marrom indicam que pertencem à falange dos pretos da linha de Xangô. São dedicados ao cumprimento da justiça e no combate direto às injustiças praticadas contra seguidores ou praticantes do culto umbandista.
     Os que usam guias brancas ou mescladas com a semente conhecida como lágrima de Nossa Senhora, indicam que possuem elevado grau de espiritualidade e são grandes conselheiros e curadores.
     Os que usam pedras vermelhas, lágrimas de Nossa Senhora e coquinhos em suas guias, trabalham diretamente na vibração de Ogum e são conhecidos como Preto Velho da Bahia (são muito raros).
    Os Pretos Velhos são espíritos de elevada condição espiritual. Não devemos julgá-los fracos pelo modo em que se apresentam, isso porque um Preto Velho, andando devagarzinho, mostrando-se um velho fraco, amarra qualquer exú, desmancha qualquer feitiço e quebra qualquer demanda.
Confie neles e colha os resultados.
As Guias ou Colares
    Normalmente, consagram-se ou cruzam-se colares a pedido dos guias espirituais e cada linha tem suas cores específicas, iguais às dos seus orixás regentes.
    Como algumas cores mudam conforme a região, então eventuais alterações de cores impedem a uniformização da identificação dos orixás simbolizados nos colares usados pelos médiuns.
    Na confecção dos colares, algumas regras devem ser seguidas:
1ª — Os colares dos orixás costumam ser de uma só cor.
2ª — Há algumas exceções (Obaluaiê = preto-branco), (Omolu = preto-branco-vermelho), (Nanã = branco-lilás-azul-claro), (Exu = preto-vermelho; preto; vermelho), (Pombagira = vermelho; preto e vermelho; dourado).
    Enfim, há certa flexibilidade no uso das cores dos colares consagrados aos orixás na Umbanda. E isso se deve ao fato de que eles, na verdade, irradiam-se em padrões vibracionais diferentes e em cada um mudam as cores das energias irradiadas.
    Então, não podemos dizer que estão erradas as cores usadas na Umbanda. Apenas cremos que deveríamos padronizá-las e não recorrer ao uso individual delas. Também não deveríamos adotar as cores usadas em outros cultos afros.
— O uso de "quelê" também não deve ser adotado pelos umbandistas pois é privativo do Candomblé.
— "Quelê" é um colar curto, feito de pedras trabalhadas; é mais grosso que o normal e usado ao redor do pescoço, indicando que a pessoa é uma iniciada no seu orixá em ritual tradicional e só dele. Portanto, o seu uso não deve ser copiado, pois não é um colar umbandista.
    Para a Umbanda, vamos dar as cores mais usadas ou aceitas pela maioria:
• Oxalá = branca • Nanã = lilás
• Iemanjá = azul-leitoso • Omolu = branco-preto-vermelho
• Ogum = vermelho • Obaluaiê = branco-preto
• Xangô = marrom • Exu = preto e vermelho
• Iansã = amarelo • Pombagira = vermelho
• Oxum = azul-vivo • Oxóssi = verde
    Só que há um problema porque não são fabricadas regulamente contas de cristais ou de porcelanas nessas cores.
    Por isso, recomendamos que os umbandistas passem a usar colares de pedras naturais sempre que possível, porque só eles (e todos os elementos naturais) conseguem absorver e segurar as imantações divinas condensadas nas suas consagrações "internas".
    Contas e outros objetos artificiais ou sintéticos, produzidos industrialmente, não são capazes de reter as imantações poderosas dessas consagrações internas.
    Então, aqui há uma relação das pedras dos orixás:
• Oxalá = quartzo transparente
• Oiá-Tempo = quartzo fumê
• Oxum = ametista
• Oxumaré = quartzo azul
• Oxóssi = quartzo verde
• Obá = madeira petrificada
• Xangô = jaspe marrom
• Egunitá = ágata de fogo
• Ogum = granada
• Iansã = citrino
• Obaluaiê = quartzo branco e turmalina negra
• Nanã = ametrino
• Iemanjá = água-marinha
• Omolu = ônix preto — ônix verde
• Exu = ônix preto — hematita — turmalina negra
• Pombagira = ônix — ágata
    Em sua linha de atuação, os pretos-velhos apresentam-se pelos seguintes codinomes, conforme acontecia na época da escravidão, onde os negros eram nominados de acordo com a região de onde vieram:
Congo_ Ex: (Pai Francisco do Congo), refere-se a pretos velhos ativos na linha de Iansã;
Aruanda_ Ex: (Pai Francisco de Aruanda), refere-se a pretos velhos ativos na linha de Oxalá. (OBS: Aruanda quer dizer céu);
D´Angola_ Ex: (Pai Francisco D´Angola), refere-se a pretos velhos ativos na linha de Ogum;
Matas_ Ex: (Pai Francisco das Matas), refere-se a pretos velhos ativos na linha de Oxóssi;
Calunga, Cemitério ou das Almas_ Ex: (Pai Francisco da Calunga, Pai Francisco do Cemitério ou Pai Francisco das Almas), refere-se a pretos velhos ativos na linha de Omolu/ Obaluayê;

http://maemartadeoba.com.br/a%20umbanda/pretos%20velhos/Preto%20Velho.htm
http://www.nuss.com.br/guias-e-protetores/linha-dos-pretos-velhos.html
Texto extraido do Livro " Formulário de Consagrações Umbandistas" Editora Madras / Rubens Saraceni
http://pt.wikipedia.org/wiki/Preto_velho.

NÃO FACILITE O TRABALHO DOS OBSESSORES!
CONCEPÇÔES BÁSICAS
OBSESSOR
Processo pelo qual um obssessor exerce sua ação obsessiva sobre uma ou mais pessoas ou entidades, alternando, diminuindo ou desorganizando sua energia ou vibração.
DO QUE SE ALIMENTA UM OBSESSOR?
Alimentam-se basicamente de energias produzidas por sensações, ou mais especificamente, emoções. São emoções viciantes, ou seja, produzem dependência, necessidade, vontade que querer mais, cada vez mais.
COMO NASCE UM OBSESSOR?
De carências, ilusões, medos, fascínios e vaidades. São originados pela ignorância e pelo ego negativo. No momento em que alguém considerar que para ser feliz, para sentir-se bem, para conquistar paz e saciedade, precisa buscar no outro, ou em meios externos esta sensação, então os processos obsessivos surgiram.
Esses ocorrentes erros humanos dão origem a comportamentos viciados, os quais necessitam se autoalimentar, para que continuem a produzir as sensações desejadas, porque emoções viciam!
A emoção e uma forma de energia produzida pelo ego, portanto precisa ser dominada pelo Eu superior, caso contrário, ela domina o seu criador.
A consequência deste processo é que:
- Quando um vício emocional surge, as obsessões começam.
- Quando os medos surgem, as obsessões começam.
- Quando o desejo de controlar o outro surge, as obsessões começam.
POR QUE ALIMENTAMOS AS OBSESSÕES?
-Por que não combatemos os nossos hábitos nocivos.
-Por que somos manipulados por nossas emoções.
-Por que não lutamos para controlá-las e desistimos fácil, então nos entregamos a para senti-las profundamente, nas situações mais simples da vida.
-Por que duvidamos da nossa força e do nosso Eu superior.
-Por que nos consideramos mais ou menos do que os outros, e esquecemos que somos todos filhos do mesmo Pai, portanto irmãos em essência.
-Por que nos separamos da Fonte Maior, nos consideramos separados do Todo e assim nos iludimos criando o egoísmo.
Tudo, efetivamente tudo na vida cotidiana na Terra é uma constante batalha por energia. Como não aprendemos a conquistar essa energia por meio da conexão com
Deus, então acabamos buscando esse suprimento de forma equivocada, mergulhando nas emoções.
E assim nos tornamos apegados e dependentes!
Dependentes de precisarmos sentir a sensação de sermos: mais belos, mais poderosos, mais ricos, mais magros, mais fortes, mais importantes, mais encantadores. Ou os possuidores dos melhores carros, das melhores roupas, melhores aparelhos eletrônicos, para que assim possamos nos sentir amados e com isso nos aceitar mais.
Dependemos de um estilo de vida estruturado de acordo com os padrões aprovados pela sociedade. Dependemos do emprego de “sucesso”, sem refletirmos o que é verdadeiramente sucesso.
-Somos dependentes! Não somos livres!
-Somos apegados! Não estamos no caminho mais fácil!
-Somos obssediados! Alimentamos a obsessão com nossos equívocos!
-Não aprendemos a dominar as emoções viscerais... Somos obssediados!
Não domamos as emoções densas... Ficamos doentes! Ficamos sem fome... Comemos demais... Ficamos apáticos... Ficamos hiperativos... Dormimos demais... Temos insônia... Trabalhamos demais... Ficamos intolerantes, irritados... Tornamos-nos negligentes e impotentes para mudar o mundo...
E assim, criamos mais:
-Ansiedade.
-Angústia.
-Orgulho.
O orgulho faz o umbral crescer! No físico e no extrafísico.
Os nossos erros alimentam o umbral... O nosso orgulho em piora o mundo...
QUE EMOÇÃO LHE DOMINA?
Descubra já! |Equilibre-se e cure-se! Desta forma você encontrará a verdadeira felicidade liberdade. Sentimentos da alma, construídos de dentro para fora.
POR BRUNO J. GIMENES
Saudação a Ogum

http://youtu.be/IDwkabSFOH0