sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Comece de Onde Está (Mensagem Para Você)

Talvez você ache que não dá para começar a sua transformação agora porque já passou da hora. Que, em outra época, seria mais fácil, tinha mais disposição e oportunidades...
     Mas, o tempo é apenas o tempo. E o agora pode ser o mais indicado para você fazer madura reflexão e deixar-se tocar pela força do amor, pelas luzes do entendimento e a serenidade da paz.
     Inicie agora. Parta de onde está, do que tem à mão, e não deixe para depois. Você tem muita coisa positiva para usar. E logo terá bons resultados.
     Tomar logo a iniciativa de evoluir é evitar dores futuras.
Fonte: “Paz Todo Dia”. (Pequeno livro de mensagens de Otimismo).
     Aproveite o início do Ano de 2012 e ponha em prática aquele projeto que a anos está guardado em sua cabeça, em sua gaveta, em seu coração.
     “O ano de 2012 é o Ano do Ouro, regido por Oxum, é o ano das realizações, se você tem um projeto põe-no em prática que você terá sucesso, será vitorioso.
Que às águas não as de março, mas às águas fortes e abençoadas das Cachoeiras de “Mamãe Oxum” possa levar da vida de cada um de vocês que acompanharam meus Blogs durante o ano, toda a tristeza, todas às dificuldades, toda depressão, toda doença e derrame sobre vocês e sua família, bênçãos enviadas por Deus e Santa Bárbara, que sua vida se renove a cada segundo no Novo Ano que se inicia, que você vença à depressão porque você é forte muito mais forte que ela. Que seja desmanchada todas às suas dificuldades, toda doença caia por terra saindo do seu corpo, que à tristeza não tenha mais lugar em seu coração a não ser o “Amor” e a “Paz”.
“Feliz 2012”. SF
Envie seu pedido para que possamos orar por você.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Sobre Rituais

Por qual razão durante a quaresma não podemos incorporar nenhuma entidade?
Nenhuma incorporação deveria acontecer. A explicação para as casas não trabalharem desde o natal ate o fim do carnaval é pelo fato do ambiente, aqui no plano material, estar muito pesado, em função dos desregramentos da época de festas, das dores das pessoas numa época onde as famílias deveriam estar reunidas e pelos desejos de bens materiais impossíveis de serem satisfeitos, por exemplo.
Com a vibração do ar pesada, o ambiente se torna propicio para a ação da magia negra, havendo grande movimentação no astral. As casas param ou deveriam parar para proteção dos médiuns. As equipes espirituais continuam seus trabalhos nessa época, ate mesmo para combater os magos negros. O médium tem como obrigação manter-se equilibrado e em vibração positiva, ate mesmo para ajudar a equilibrar as egrégoras formadas por tantos desatinos dos homens.
Dúvidas a respeito de mediunidade. Como encontrar um bom lugar? Como saber quando uma pessoa tem mediunidade? 
Existem muitos sintomas específicos de mediunidade, tais como: insônia, ou sono demais, tonturas, dores físicas sem causa aparente, especialmente dor de cabeça ou de estômago,  angústia, batedeiras no coração, falta de ar, nervosismo, aperto no peito, pesadelos, acordar cansado, dores nos ombros ou tensão no pescoço, formigamentos, suores excessivos, desmaios, etc. Todos sintomas de algum tipo de mediunidade (cura ou incorporação).  além dos mais óbvios, como visões ou escutar vozes, choros, etc.
 Claro que sempre se deve descartar eventuais problemas físicos que poderiam estar causando tais sintomas.
Na verdade existe uma centena de sintomas, mas esses são os mais comuns.
 Na Umbanda o bom lugar para se desenvolver é aquele onde se pratique a caridade pura e desinteressada, onde nada se cobre, nunca, por nenhuma caridade praticada e  onde só se trabalhe visando o bem das pessoas e da humanidade.
Quais são os sintomas que um médium de Umbanda pode sentir para descobrir que é médium de cura?
Existem sintomas que sugerem fortemente um processo mediúnico de cura não resolvido, tais como: tonturas, dores de cabeça, dores de estômago, sintomas de plenitude gástrica, flatulência, dores abdominais, cólicas, aperto no peito (angústia),  acordar cansado, dores nos ombros ou tensão no pescoço, formigamentos, tosse seca, falta de ar, suores excessivos, desmaios, problemas hormonais, artrites, dores nas articulações, rinites, sinusites, etc. Todos sintomas de algum tipo de mediunidade. Os sintomas físicos e outros de efeitos físicos (objetos que se mexem, barulhos, etc) geralmente denotam mediunidade de cura.
 Lembramos sempre que se deve descartar eventuais problemas físicos que poderiam estar causando tais sintomas.
Os problemas físicos são causados pelo acúmulo ou manipulação do ectoplasma; ectoplasma é o chamado fluído de cura, que assimilamos através da alimentação e deveríamos trocar com a natureza sem acumular - temos que trocá-lo porque ele é essencial à vida; mas quem tem mediunidade de cura vem com a proposta cármica de trocar muito mais lentamente o mesmo com a natureza para sempre sobrar um pouco para ser doado em trabalhos de cura. O ectoplasma é um potente anti-inflamatório, anti hemorrágico, anestésico, cicatrizante, etc, etc, etc. - não só para tratamentos de encarnados como de desencarnados.
Existem técnicas simples para se doar o ectoplasma em trabalhos de cura.
Sou médium na Umbanda há alguns anos e desde então venho sentindo minha evolução, tanto na parte espiritual (em relação as entidades), como na parte da matéria (como ser humano). Estou me tornando, aos poucos,uma pessoa melhor e com mais entendimento em relação a mim e ao meu próximo. Tenho notado isso pois depois que entrei de verdade na Umbanda me senti muito melhor, mais feliz e com muita vontade de participar dos trabalhos no centro, além de sempre estar disposto a ajudar materialmente o terreiro. A questão é que há alguns meses estou sentindo que essa vontade que tinha de ir aos trabalhos esta diminuindo a ponto de eu não querer mais ir para o centro. Mas vou, mesmo contra a vontade, pois sei que jamais devo me entregar. Para piorar sinto que a entidade com quem eu sempre trabalhei está bem mais longe, a ponto de já ter incorporado pensando ser o caboclo, quando na verdade quem estava trabalhando era o Sr. Exu.
Sei disso porque senti a vibração diferente e também porque perguntei quem estava ali naquele momento. Trabalho muito bem com os exus, só que no nosso terreiro não temos muita oportunidades de trabalhar com estas entidades, que respeito muito e tenho muito carinho.
Pergunto: é possível se pensar e chamar a nossa entidade (no caso, caboclo) e vir outra entidade (exu ou outra qualquer) riscando o ponto do caboclo?
Qual o procedimento que devo tomar para que normalize a minha sintonia com a entidade com a qual trabalho (o caboclo)?  Devo fazer algum trabalho ou oferenda para o caboclo ou para a outra entidade (no caso, o exu)?
Também tenho uma cigana mas não trabalho com ela. Como proceder com estas entidades?
Em primeiro lugar seria necessário que você solicitasse à entidade chefe da casa que desse uma atenção especial a você, no sentido de  estar, eventualmente, sendo vítima de uma obsessão. Mesmo os exus tem atitude respeitosa em relação à "gira" que está ocorrendo e não se fazem, normalmente, passar por outras entidades.
Como você falou muito bem, exus são entidades maravilhosas e não usariam a ausência de seu caboclo para se manifestar, o que nos faz pensar mais ainda num processo de obsessão ou de entidades querendo atrapalhar o trabalho da casa e se aproveitando de um desequilíbrio momentâneo, seu ou da corrente.
Os médiuns são atendidos rigorosamente uma vez por mês, para uma limpeza. O médium precisa desse atendimento, pois ajuda muito na caridade, deixando outros irmãozinhos desgostosos e zangados.
Caso o médium não esteja bem equilibrado, outras entidades podem se fazer passar por caboclos, exus, etc, não sendo nem uma coisa nem outra, enganando o médium. Também é preciso saber da firmeza da corrente. Isto é, se os médiuns não bebem, não cobram, etc. As entidades tidas como exus (os agentes mágicos), assim como as demais entidades manifestadas na umbanda não solicitam nenhum tipo de oferenda. Isso faz parte apenas de rituais africanistas, como o candomblé. É que através dos tempos as coisas foram se misturando, por causa da desinformação dos homens.
Na verdade o médium tem também que se sintonizar com a entidade que deverá se manifestar, de forma consciente, e saber qual chakra correspondente à mesma, deverá ser vibrado. Como geralmente quem dá atendimento são os caboclos de Oxossi, o chakra a ser vibrado é o esplênico (abaixo do umbigo). Imagine um pires rodando no sentido horário nessa região e você sentirá a vibração.
 Ao mesmo tempo pense na cor azul celeste, que á cor de Oxossi (ao contrário do que se pensa não é verde - muitos pensam que é verde porque associam Oxossi com um índio caçador nas matas - na verdade são caçadores de almas). Invoque mentalmente o nome de seu caboclo. Com o amor que você tem, tenha fé que é seu caboclo que virá. Caso sinta outra vibração, não permita e retome do começo.
Não adianta você riscar o ponto, porque quem risca ponto é a entidade, depois de manifestada e não o médium. Mas você precisa conhecer os sete sinais positivos de um ponto riscado pois entidades malévolas ou brincalhonas, não teriam condições de riscá-lo. No caso de entidades que se manifestam como ciganas, não sabemos como proceder, pois não pertencem a nenhuma linha específica; são apenas um agrupamento, que por vezes vem trabalhar na caridade. E quanto a seus amigos exus, essas fantásticas entidades, eles vão trabalhar sob as ordens do seu caboclo, pois é desta forma que eles trabalham, de maneira que você não precisa, necessariamente, incorporá-lo. Ele vai trabalhando junto, de qualquer maneira. É preciso que você identifique também o que poderia estar desequilibrando você. Geralmente é nossa irritação com alguma vicissitude ou aborrecimento. Isso precisa ser combatido, pois não basta trabalhar na caridade para os outros. É preciso trabalhar na caridade também para si mesmo. A melhor maneira de não se irritar é compreendendo que nem tudo pode ser do nosso jeito e não se esquecendo de perdoar sempre.
Sou espírita há muitos anos, mas poucas vezes eu consegui dar passividade às entidades. No entanto, quando vou a algum centro de umbanda, eu sinto tão fortemente o envolvimento das entidades, que chego a "passar mal". Quando vou receber o passe na umbanda, sempre acabo por "receber" entidades ligadas a umbanda com grande facilidade. Aí me dizem que tenho que trabalhar lá.
Aprendi no kardecismo que o médium é médium em qualquer lugar e está apto a "receber" tanto um irmão sofredor como um espírito mais esclarecido. Essa afirmação me criou um conflito: por que então não consigo ter a mesma facilidade nos trabalhos mediúnicos da casa espírita, com a mesma facilidade que tenho no centro de Umbanda?
Será que tenho compromissos espirituais com a Umbanda e não com a Doutrina Espírita? Ou são obsessores que me "pegam"?
Dar passividade no Kardecismo geralmente é mais fácil, ao contrário do que você diz, pelo fato do médium poder se concentrar e, especialmente, fechar os olhos. Por outro lado são poucos os dirigentes espíritas que tem o hábito de "ajudar" o médium a "incorporar", numa mesa de intercâmbio espiritual. Como o treinamento é feito num curso à parte, na hora do trabalho o médium está mais por conta própria, praticamente, e pode se tornar difícil.
Na umbanda existem duas possibilidades. A primeira é que quando você recebe o passe, ou, às vezes, durante o simples atendimento com as entidades manifestadas, as entidades da casa estão trabalhando no sentido de ajudá-lo a incorporar, para mostrar a você, eventualmente, que você tem a mediunidade, e aí fica mais fácil. É como se fosse um aviso.
Quando você passa mal, dentro de um centro de umbanda, não é, necessariamente, por estar cercada de obsessores (pode até acontecer de algum desafeto seu não estar muito satisfeito por você estar lá e em vias de libertar-se dele), mas mais freqüentemente, é a sua mediunidade em desequilíbrio, que capta, desordenadamente, as vibrações do ambiente.
A outra possibilidade é essa que você intuiu mesmo: o médium de umbanda é aquele que tem um carma com a magia. É aquele que já trabalhou com magia no passado e está preparado para esse trabalho no presente. É como se ele chegasse na "sua casa".
Agora, a coisa mais interessante de sua mensagem é a provável distinção que você parece fazer, do tipo: no kardecismo se recebem espíritos esclarecidos e na umbanda se recebem espíritos sofredores, etc. Essa premissa não corresponde absolutamente a verdade.
Fonte: site
Em ambos os casos, as duas coisas acontecem. A diferença é que na umbanda, o médium não deve (e não precisa) receber obsessores e sofredores, pois eles são doutrinados na espiritualidade, ao contrário do kardecismo, onde a doutrinação começa na mesa de intercâmbio. Infelizmente algumas casas de umbanda ainda fazem "descargas", usando os médiuns, o que só serve para desequilibrá-los, pois isso não é absolutamente necessário.
Os espíritos, bondosamente, se "vestem" para cada trabalho, dependendo da forma que nós, encarnados, estamos preparados para recebê-los. Uma mesma entidade pode se apresentar como Pai João na umbanda e como Dr. Fulano de Tal no Kardecismo. Somos nós que fazemos as diferenças. São os nossos preconceitos, que as entidades compreendem e toleram, amorosamente.
A melhor coisa a fazer é seguir o seu coração e ficar na casa onde você se sinta mais à vontade. Pode ter certeza que, com maior ou menor dificuldade, a caridade que você vai fazer será a mesma, desde que realmente use a sua mediunidade de "incorporação". Mesmo porque a mediunidade não desenvolvida costuma trazer problemas físicos para o médium, um dia ou outro.
O importante é você procurar ficar numa casa séria, onde nada se cobre por nenhuma caridade praticada e onde nenhum ritual aconteça que possa causar qualquer tipo de constrangimento.
Sobre entidades que vieram trabalhar na Umbanda
Gostaria de saber alguma informação à respeito dos espíritos encantados.
Os encantados foram entidades que se manifestaram originalmente na antiga Atlântida (veja a primeira aula do curso on-line), quando surgiu a primeira síntese de Umbanda (as manifestações na forma: os puros, os simples e humildes).
São entidades que nunca tiveram reencarnações terrestres. Junto a eles, naquela época, também se manifestaram entidades chamadas de os nyrmanacayas (espíritos que já completaram suas reencarnações terrestres).
Muitos destes últimos se apresentam hoje na linha de Yori,  popularmente conhecida como "crianças" - na verdade são crianças apenas no sentido dos renascidos para a vida espiritual e não são crianças de fato. Também se manifestam na linha de Oxalá.


segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Vídeo - Carlos Buby - Canto para Iansã - Lindo!

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Quem tem Medo da Mediunidade/

Esse é um ponto que merece bastante atenção e um esclarecimento maior mas, na gigantesca maioria das vezes, observamos que esse medo é reflexo da falta de conhecimento sobre o que é a mediunidade e como tratá-la. O primeiro ponto a ser esclarecido é de que a mediunidade não é escravidão, mas uma grande oportunidade de evoluir espiritualmente, visto que, não somos matéria mas sim espíritos em experiências no Plano Material. Outro ponto importante a esclarecer é que aquelas frases que todo mundo escuta, como: “é um caminho sem volta” ou “nunca mais poderá sair dessa vida” até têm um certo sentido, mas estão sendo mal interpretadas. Pense comigo: ser médium não é uma escolha atual ou uma determinação externa, mas uma opção e essa opção foi sua em algum momento do passado, por isso, a mediunidade não surge de repente só porque você está frequentando um Terreiro ou um Centro. Você optou por ser um intermediário entre o plano espiritual e material, você foi, você é e você sempre será médium perante os Planos Espirituais Superior e Inferior, por isso, a mediunidade é sim o seu caminho e, querendo ou não, é sem volta pois não tem como apagar a sua Luz Interior, a Luz da mediunidade que você tanto desejou, pediu e se esforçou para conquistar.
Então, olhe para o Alto, olhe para si e agradeça por ser eternamente Luz, pois é a sua conquista, é o seu dom dado por Deus. Saiba que essa Luz ninguém lhe tira e ninguém apaga, portanto, assuma-a e deixe-a refletir com orgulho, alegria e toda a sua gratidão a Deus, afinal, é muito bom ser um instrumento Dele. Saliento que a mediunidade só é uma escravidão ou punição quando não há conhecimento sobre o quê, como, quando e de que forma ser médium. Quando não se sabe ‘abrir e fechar’ a mediunidade, quando não se tem todas as Forças Espirituais Superiores e Inferiores alinhadas, ordenadas e equilibradas, ou ainda, quando se perde o amparo e a proteção do Plano Superior Divino.
Fico impressionada com a quantidade de médiuns que se recusam a desenvolver a sua mediunidade por medo, e aí esclareço que só através de um bom desenvolvimento é que se adquire atributos como equilíbrio, ordenação e amparo. Observo que muitas pessoas têm medo de incorporar e acreditam que isso é algo do outro mundo, mas mal sabem que muitas vezes estão incorporando em suas próprias casas ou em qualquer local sem nenhum cuidado ou conhecimento. Isso acontece naquela hora da briga onde se perde o controle sobre os atos e sobre as palavras, acontece naquele momento em que se fala o que não se pensa ou quando se faz aquilo que não se quer, e aí vem a culpa, a sensação de “como pude fazer isso?” e o arrependimento. Vejam, nesses momentos pode ter havido uma irradiação, uma influência e até mesmo uma incorporação do baixo astral, de espíritos zombeteiros ou vingativos que se aproveitam do desequilíbrio e da negatividade do médium e fazem a festa. Acreditem: isso é muito comum de acontecer, só que ninguém tem medo, talvez por não saberem que uma incorporação pode acontecer de forma tão sutil, só dependendo da afinidade que o ser tem em relação ao espírito desencarnado. O pior é que isso pode acontecer a qualquer momento e em qualquer local, basta não ter domínio sobre a mediunidade e sobre si próprio.
Se todo esse medo da mediunidade acontece por falta de explicação ou conhecimento, então saiba que tudo é muito simples e se você se ajudar com um pouco de boa vontade e dedicação aos estudos umbandistas, tudo fica ainda melhor. Acredite, é muito melhor ter esse Dom equilibrado do que viver perturbado e sem prosperidade na vida, pois a espiritualidade traz sim a prosperidade, talvez não essa prosperidade financeira em que a maioria pensa, mas a prosperidade de alma, e essa não se compra em lugar algum, somente se conquista. E se mesmo assim você ainda acha que a mediunidade é uma escravidão, eu digo para você: “Prefiro ser escrava de Deus e dos queridos Guias Espirituais do que ser escrava da doença, da miséria, do chefe, do vício, do marido, do dinheiro, da mãe ou do que quer que seja.
Fonte: Escrito por Mãe Mônica Caraccio

Conhecendo seu Guia

É muito comum no inicio das incorporações, quando a gente está ansioso, com medo , curioso e inseguro para saber quem são nossas entidades, como trabalharam, nomes, etc… Todos nós médiuns já passamos por isso…..Quando há as incorporações o médium fica mais que atento a qualquer palavra que saia de sua boca “se eu falando ou a entidades, o que vai acontecer agora, o que ele está fazendo” ….. tudo isso faz parte do início, pois ser consciente é perfeitamente normal e não é sinal de “falta de firmeza, ou imaturidade nas incorporações, ou fraqueza do médium.
E é nessa fase onde o médium atua muito junto com a entidade, por sua participação , ‘interatividade” que é peculiar nesse início, ocorre maior incidência de uma interferência do médium , sobrepondo a da entidade.
Porém, com o passar do tempo, o médium vai ganhando confiança, vai aprendendo a ficar mais alheio das manifestações da entidades, pois para ele não terá mais mistérios e se reservará da total abstenção de qualquer tipo de interferência, inclusive de sua própria opinião do que a entidade deveria agir, falar ou conduzir numa consulta.
Muitas pessoas desistem no inicio, por não aceitar sua consciência e não conseguir trabalhar psicologicamente essa questão e achar que é ele ali e não a entidade. De não insistir e entender que as incorporações vão se firmando com o tempo. Pois nossa forma de trabalhar mediunicamente é muitíssimo diferente de Candomblé e Espíritismo. E para a Umbanda a afinidade e sintonia nas incorporações é de fato, mais demorada. E nesse processo de ajustes, equalizações e estabelecer uma sintonia satisfatória , o médium deve entender que haverá sim erros, o seu sobrepor a própria entidade, o animismo, porque faz parte desses ajustes. Por isso o médium não deve ser permitido ao estarem sob influência das entidades; beber, fumar e principalmente, dar consultas e atender o público, quando essa sintonia não se estabelecer de fato, avaliado pelo dirigente e guias chefes da casa.
Não é que não podem ….. é normal as entidades não darem nomes de suas falanges no início, pois o médium ainda não está preparado mediunicamente falando … demora-se um tempo para estabelecer uma sincronia entre a faixa vibratória da entidade com a do médium e somente quando houver harmonia, e com menos risco de animismos por parte do médium, é que elas trazem sua falange.
Antes de tudo cada guia que incorpora é único, cada um é um espírito em particular, com seu jeito de agir e pensar. O nome de que se utilizam é apenas um indicativo da forma que trabalham de sua linha e irradiação. Por isso podemos ter vários espíritos trabalhando com o mesmo nome, sem que sejam por isso um só espírito.
É como ser um médico, engenheiro, etc… Todos possuem um conhecimento comum, além do conhecimento individual. E isso faz com que trabalhem de forma diferente, mas seguindo a mesma linha geral. A mesma coisa acontece com nossos guias, então é comum escutar:
- Como é o Caboclo X?
- Me conte a estória do Preto Velho Y
- Como é o ponto riscado do Exú Z?
Isso pode ocasionar vários problemas no início do desenvolvimento, o médium lê uma descrição de que o Caboclo Y fuma. E ele fica com “isso” na cabeça, assim que chega no momento de trabalhar com o seu guia o Caboclo Y (também) ele pede um charuto, e a partir daí fica mais difícil de romper essa barreira anímica criada pelo médium.
Ou então o médium lê que o Exu Z quando incorpora ajoelha no chão, aí pensa, “nossa o que eu incorporo não ajoelha!!!” e começa a se sentir inseguro quanto a manifestação do seu guia, podendo com isso atrapalhar o seu desenvolvimento.
Pra resumir, a melhor forma de conhecer seu guia e através do tempo, do desenvolvimento e do trabalho com ele, assim pouco a pouco você vai se interando de como ele é, como gosta de trabalhar, etc.
Fonte: Canto do Aprendiz.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Caboclos

CABOCLOS
       
       São geralmente espíritos de civilizações primitivas, tais como índios: Íncas, Maias, Astecas e afins.  Foram espíritos de terras
 recém formadas e descobertas, eles formaram sociedades (tribos e aldeias), com perfeita organização estrutural, tudo era fabricados
 por eles, desde o cultivo de alimentos até a moradia.
          Como foram primitivos conhecem bem tudo que vem da terra, assim caboclos são os melhores guias para ensinar a
 importância das ervas e dos alimentos vindos da terra, além de sua utilização.
          Assim como os Pretos-velhos, possuem grande elevação espiritual, e trabalham "incorporados" a seus médiuns na Umbanda,
 dando passes e consultas, em busca de sua elevação espiritual.
          São subordinados aos Orixás, o que lhes concede uma força mestra na sua personalidade e forma de trabalho, igual aos
 Pretos-velhos.
          Quando falamos na personalidade de um caboclo ou de qualquer outro guia, estamos nos referindo a sua forma de trabalho.
          Costumam usar durante as giras, penachos e fumam charutos.  Falam de forma rústica lembrando sua forma primitiva de ser,
 dessa forma mostram através de suas danças muita beleza, própria dessa linha.
          Seus "brados", que fazem parte de uma linguagem comum entre eles, representam quase uma "senha" entre eles. 
 Cumprimentos e despedidas são feitas usando esses sons.
          Costumamos dizer que as diferenças entre eles estão nos lugares que eles dizem pertencer.  Dando como origem ou habitat
 natural, assim podemos ter:
 Caboclos da mata: Esses viveram mais próximos da civilização ou tiveram contato com elas.
 Caboclos da mata virgem: Esses viveram mais interiorizado nas matas, sem nenhum contato com outros povos.
         Assim vários caboclos se acoplam dentro dessa divisão.
          Torna-se de grande importância conhecermos esses detalhes para compreendermos porque alguns falam mais explicados que
 outros.  Mais ainda existe as particularidades de cada um, que permitem diferenciarmos um dos outros.
          A primeira é a "especialidade" de cada um, são elas: curandeiros, rezadeiros, guerreiros, os que cultivavam a terra
 (agricultores), parteiras, entre outros.
          A segunda é diferença criada pela "força da natureza" que os rege.  É o Orixá para quem eles trabalham.
          Para nós da Umbanda, é importantíssimo saber que a "personalidade" de um caboclo se dá pela junção de sua "origem",
 "especialidade" e "força da natureza" que o rege.
          E é nessa "personalidade" que centramos nossos estudos.  Assim como os Pretos-velhos, eles podem dar passe, consulta e
 correntes de energização ou participarem de descarrego, contudo sua prática da caridade se dá principalmente com a manipulação.
          Quando falamos em manipulação, estamos nos referindo desde preparo de remédios feitos com ervas, emplastos, compressas
 e banhos em geral até manipulação física, como por rezar "espinhela caída".
          Esses guias por conhecerem bem a terra, acreditam muito no valor terapêutico das ervas e de tudo que vem da terra, por isso
 as usam mais que qualquer outro guia.
          Desenvolveram com isso um conhecimento químico muito grande para fazer remédios naturais.
          Como são espíritos da mata propriamente dita, todos recebem forte influência de Oxossi, no sentido apenas do conhecimento
 químico das ervas, independente do Orixá que trabalhe.
          São espíritos que também trabalham muito com passe.  Acreditamos ser pela facilidade de locomoção, já que normalmente
 trabalham em pé.
          São também bastante necessários na hora de um descarrego, pois conseguem acoplar no médium em qualquer posição.
 Formas incorporativas e especialidade de caboclos:
 Caboclos de Oxum: Geralmente são suaves e costumam rodar, a incorporação acontece primeiro ou quase simultâneo no coração
 (interno).  Trabalham mais para ajuda de doenças psíquicas, como: depressão, desanimo entre outras.  Dão bastante passe tanto de
 dispersão quanto de energização.  Aconselham muito, tendem a dar consultas que façam pensar;  Seus passes quase sempre são de
 alívio emocional.
 Caboclos de Ogum: Sua incorporação é mais rápida e mais compactada ao chão, não rodam.  Consultas diretas, geralmente gostam de
 trabalhos de ajuda profissional.  Seus passes são na maioria das vezes para doar força física, para dar ânimo.
 Caboclos de Iemanjá: Incorporam de forma suave, porém mais rápidos do que os de Oxum, rodam muito, chegando a deixar o médium
 tonto.  Trabalham geralmente para desmanchar trabalhos, com passes, limpeza espiritual, conduzindo essa energia para o mar.
 Caboclos de Xangô: São guias de incorporações rápidas e contidas, geralmente arriando o médium no chão.  Trabalham para: emprego;
 causas na justiça; imóvel e realização profissional.  Dão também muito passe de dispersão.  São diretos para falar.
 Caboclos de Nanã: Assim como os Pretos-velhos são mais raros, mas geralmente trabalham aconselhando, mostrando o carma e como
 ter resignação.  Dão passes onde levam eguns que estão próximos.  Sua incorporação igualmente é contida, pouco dançam.
 Caboclos de Iansã: São rápidos e deslocam  muito o médium.  São diretos para falar e rápidos também, muitas das vezes pegam a
 pessoa de surpresa.  Geralmente trabalham para empregos e assuntos de prosperidade, pois Iansã tem grande ligação com Xangô. 
 No entanto sua maior função é o passe de dispersão (descarrego).  Podem ainda trabalhar para várias finalidades, dependendo da
 necessidade.
 Caboclos de Oxalá: Quase não trabalham dando consultas, geralmente dão passe de energização.  São "compactados" para incorporar e 
 se mantém localizado em um ponto do terreiro sem deslocar-se muito.
 Caboclos de Oxossi: São os que mais se locomovem, são rápidos e dançam muito.  Trabalham com banhos e defumadores, não
 possuem trabalhos definidos, podem trabalhar para diversas finalidades.  Esses caboclos geralmente são chefes de linha.
 Caboclos de Obaluaiê: São raros, pois são espíritos dos antigos "bruxos" das tribos indígenas.  São perigosos, por isso só filhos de 
 Omulu de primeira coroa possuem esses caboclos.  Sua incorporação parece um Preto-velho, locomovem-se apoiados em cajados. 
 Movimentam-se pouco.  Fazem trabalhos de magia, para vários fins.
     Muitas vezes a Umbanda é criticada e chamada de baixo espiritismo, pois seus guias fumam e bebem, mais estas críticas
 se devem a uma falta de conhecimento da magia ritual que a Umbanda pratica, desde o início, com tanta maestria e poder, e
 sempre o fará para o bem de todos.
Fonte: seu Ogum 7 Espadas

A História de seu Zé Pilintra

Os malandros têm como principal característica
de identificação, a malandragem, o amor pela noite,
pela música, pelo jogo, pela boêmia
e uma atração pelas mulheres
(principalmente pelas prostitutas, mulheres da noite, etc...).
Isso quer dizer que em vários lugares
de culturas e características regionais completamente diferentes,
sempre haverá um malandro. O malandro de Pernambuco,
dança côco, xaxado, passa a noite inteira no forró;
no Rio de Janeiro ele vive na Lapa, gosta de samba
e passa suas noites na gafieira. Atitudes regionais bem diferentes,
mas que marcam exatamente a figura do malandro.
No Rio de Janeiro aproximou-se do arquétipo
do antigo malandro da Lapa, contado em histórias,
músicas e peças de teatro. Alguns quando se manifestam
vestem-se a caráter. Terno e gravata brancos.
Mas a maioria gosta mesmo é de roupas leves, camisas de seda,
e justificam o gosto lembrando que: “a seda, a navalha não corta”.
Navalha esta que levavam no bolso, e quando brigavam,
jogavam capoeira (rabos-de-arraia, pernadas),
às vezes arrancavam os sapatos e prendiam a navalha
entre os dedos do pé, visando atingir o inimigo.
Bebem de tudo, da Cachaça ao Whisky,
fumam na maioria das vezes cigarros, mas utilizam também o charuto.
São cordiais, alegres, dançam a maior parte do tempo
quando se apresentam, usam chapéus ao estilo Panamá.
Podem se envolver com qualquer tipo de assunto e têm
capacidade espiritual bastante elevada para resolvê-los,
podem curar, desamarrar, desmanchar,
como podem proteger e abrir caminhos.
Têm sempre grandes amigos entre os que
os vão visitar em suas sessões ou festas.
Existem também as manifestações femininas da malandragem,
Maria Navalha é um bom exemplo. Manifesta-se como características
semelhantes aos malandros, dança, samba, bebe e fuma da mesma maneira.
Apesar do aspecto, demonstram sempre muita feminilidade,
são vaidosas, gostam de presentes bonitos, de flores
principalmente vermelhas e vestem-se sempre muito bem.
Ainda que tratado muitas vezes como Exu,
os Malandros não são Exus. Essa idéia existe porque quando
não são homenageados em festas ou sessões particulares,
manifestam-se tranqüilamente nas sessões de Exu e parecem um deles.
Os Malandros são espíritos em evolução, que após um determinado tempo
podem (caso o desejem) se tornarem Exus.
Mas, desde o início trabalham dentro da linha dos Exus.
Pode-se notar o apelo popular e a simplicidade das palavras
e dos termos com os quais são compostos os pontos
e cantigas dessas entidades. Assim é o malandro, simples,
amigo, leal, verdadeiro. Se você pensa que pode enganá-lo,
ele o desmascara sem a menor cerimônia na frente de todos.
Apesar da figura do malandro, do jogador, do arruaceiro,
detesta que façam mal ou enganem aos mais fracos.
Com sua tradicional vestimenta: Calça Branca,
sapato branco (ou branco e vermelho), seu terno branco,
sua gravata vermelha, seu chapéu branco com uma fita vermelha
ou chapéu de palha e finalmente sua bengala.
Gosta muito de ter sua roupa completa, é muito vaidoso,
tem duas características marcantes:
Uma é de ser muito brincalhão, gosta muito de dançar,
gosta muito da presença de mulheres, gosta de elogiá-las, etc...
Outra é ficar mais sério, parado num canto assim como sua imagem,
gosta de observar o movimento ao seu redor
mas sem perder suas características.
Às vezes muda um pouco, pede uma outra roupa,
um terno preto, calças e sapatos também pretos, gravata vermelha
e às vezes até cartola. Em alguns terreiros ele usa até uma capa preta.
E outra característica dele é continuar com a mesma roupa da direita,
com um sapato de cor diferente, fuma cigarros, cigarrilhas ou até charutos,
bebe batidas, pinga de coquinho, marafo, conhaque e uísque, rabo-de-galo;
é sempre muito brincalhão, extrovertido.
Seu ponto de força é na subida de morros, esquinas, encruzilhadas
e até em cemitérios, pois ele trabalha muito com as almas,
assim como é de característica na linha dos pretos velhos e exus.
Sua imagem costuma ficar na porta de entrada dos terreiros,
pois ele também toma conta das portas, das entradas, etc...
É muito conhecido por sua irreverência,
suas guias podem ser de vários tipos, desde coquinhos com olho de Exu,
até vermelho e preto, vermelho e branco ou preto e branco.
História de Zé Pilintra
José dos Anjos, nascido no interior de Pernambuco,
era um negro forte e ágil, grande jogador e bebedor,
mulherengo e brigão. Manejava uma faca como ninguém,
e enfrentá-lo numa briga era o mesmo que assinar o atestado de óbito.
Os policiais já sabiam do perigo que ele representava.
Dificilmente encaravam-no sozinhos, sempre em grupo e mesmo assim
não tinham a certeza de não saírem bastante prejudicados
das pendengas em que se envolviam.
Não era mal de coração, muito pelo contrário, era bondoso,
principalmente com as mulheres, as quais tratava como rainhas.
Sua vida era à noite. Sua alegria, as cartas, os dadinhos a bebida,
a farra, as mulheres e por que não, as brigas.
Jogava para ganhar, mas não gostava de enganar os incautos,
estes sempre dispensava, mandava embora, mesmo que precisasse
dar uns cascudos neles. Mas ao contrário, aos falsos espertos,
os que se achavam mais capazes no manuseio das cartas e dos dados,
a estes enganava o quanto podia e os considerava os verdadeiros otários.
Incentivava-os ao jogo, perdendo de propósito quando
as apostas ainda eram baixas e os limpando completamente
ao final das partidas. Isso bebendo aguardente, cerveja,
vermouth, e outros alcoólicos que aparecessem.
No Nordeste do País, mas precisamente em Recife
(na região que conhecemos como Catimbó),
ainda que nas vestes de um malandrão, a figura de Zé Pilintra,
tem uma conotação completamente diferente. Lá, ele é doutor,
é curador, é Mestre e é muito respeitado.
Em poucas reuniões não aparece seu Zé.
O reino espiritual chamado “Jurema”,
é o local sagrado onde vivem os Mestres do Catimbó,
religião forte do Nordeste, muito aproximada da Umbanda,
mas que mantém suas características bem independentes.
Na Jurema, Seu Zé, não tem a menor conotação de Exu,
a não ser quando a reunião é de esquerda,
por que o Mestre tem essa capacidade.
Tanto pode vir na direita ou na esquerda.
Quando vem na esquerda, não é que venha para praticar o mal,
é justamente o contrário, vem revestido desse tipo de energia
para poder cortá-la com mais propriedade e assim ajudar
mais facilmente aos que vem lhe rogar ajuda.
No Catimbó, Seu Zé usa bengala, que pode ser qualquer cajado,
fuma cachimbo e bebe cachaça. Dança côco, Baião e Xaxado,
sorri para as mulheres, abençoa a todos,
que o abraçam e o chamam de padrinho.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Para os Orixás veja o que Interessa

Apreciamos muito quando um filho dedicado se põe a ajeitar de forma caprichada a nossa taba de trabalho, ajudamos, intuímos, e felizes ficamos ao perceber o amor com que pensa em cada detalhe, ficamos mais felizes ainda se a taba for construída sem pompa, sem detalhes desnecessários que honestamente só satisfazem o ego do médium, a sua vaidade, nós não precisamos de pompa para trabalhar,
para praticarmos a caridade.
Para nós o que realmente importa é o sentimento de cada médium, é o sentimento puro do chefe dos trabalhos ou do sacerdote, muitos guias sabem que a mente de seus médiuns está impregnada de antigos conceitos e dogmas, que com o decorrer dos tempos foram evoluindo, pois pode se trazer certos conhecimentos a tona, como por exemplo, os assentamentos feitos para que a taba funcione.
Realmente acreditam que aquele monte de apetrechos é que vão segurar a casa, não sabem que seu guia só passou a eles tudo aquilo, porque eles com suas mentes impregnadas por culturas antigas, não sentiriam confiança em algo simples, então para que a energia de dúvida não plasme no astral a insegurança do médium, somos obrigados a satisfazê-lo se quisermos ter a energia certa plasmada no astral.
Na verdade é esta energia que irá servir de escudo para a defesa da casa, não é nada daquilo que foi enterrado no solo da taba, ou colocado em qualquer outro ponto estratégico.
De onde concluímos que nada é válido se não for impregnada de energia, energia esta que deve vir de um coração realmente voltado para a caridade, para o amor, para a fé.
O homem que carrega dentro de si a certeza absoluta que MAIOR É DEUS, por si só gera a cúpula de defesa de sua taba, esta energia se ajuntará a nossa, e os trabalhos sempre alcançarão os seus objetivos, que é a mais pura caridade espiritual, conduzir a todos que procuram a taba para os caminhos da verdade, abrir-lhes os olhos e ouvidos e fazê-los perceber que a única forma de se conseguir a paz nesta terra é seguindo a Lei Divina, é usarmos o mesmo peso da moeda para nós e para os outros, é ver em nossa religião o alimento para conseguirmos continuar lutando de pé e com a cabeça erguida não pelo orgulho, mas pela retidão de nossos atos.
Enfim tudo é bem mais simples do que a maioria pensa, a maior dificuldade sim, o maior obstáculo, é o sacerdote ter sempre o coração voltado para as Leis Divinas e não permitir que a vaidade, o poder e a ganância o dominem, pois se isto acontecer imediatamente aquele escudo de proteção feito com suas energias puras irá se destruir aos poucos e ele passará a ser alvo de espíritos embusteiros, trevosos, que tomaram o lugar de seus guias e obviamente o médium  não perceberá pois os mesmos assumirão as características dos mesmos e até os seus nomes usarão.
Os seus guias permitiram porque este foi o livre arbítrio de seu médium, e esta é a consequência por ter se afastado dos princípios das Leis Divinas, eles seus guias ficaram de longe tentando evitar um mal maior e não permitirão que consulentes de coração puro sejam prejudicados, afastando-os da taba e eles mesmos encaminharão tal consulente à taba que possa realmente ajudá-los.
Pensem, reflitam em quantas coisas desnecessárias vocês andam utilizando, impondo como regras, derrubem os tabus, abram-se para a evolução e realmente cumpram uma missão de amor.

Ditado por Zé Pilintra do Catimbó
psicografado por Luconi
06-09-2011

Diferença do Desenvolvimento do Médium no Kardecismo e na Umbanda

   A mediunidade no chamado espiritismo de Mesa é acentuadamente mental, as comunicações são quase telepáticas, os espíritos atuam mais sobre a mente dos médiuns.
     Espiritismo de Mesa não tem a missão de atuar no baixo astral contra os elementos de magia negra, como acontece com a Umbanda.
     Ele é quase exclusivamente doutrinário, mostrando aos homens e espíritos desencarnados que não encontraram a luz, o caminho a ser seguido para evoluírem espiritualmente em direção a Deus.
     Mostra portando o caminho iluminado, as razões de tantos sofrimentos e como evitá-los através do amor a Jesus, dos ensinamentos por Ele deixado, diga-se de passagem, missão muito importante, pois tem evitado muitas quedas dos encarnados e auxiliado a muitos desencarnados o caminho da luz.
     A defesa do médium kardecista consiste quase exclusivamente na sua conduta moral e elevações dos sentimentos.
     A mediunidade do médium ou cavalo de Umbanda é bem diversa do médium kardecista, considerando que um dos principais trabalhos da Umbanda é atuar no baixo astral,submundo das energias degradantes e fonte primária da vida.
     Os médiuns de Umbanda lidam com toda sorte de tropeços, ciladas, mistificações, magias e demandas, lutando pela luz contra espíritos sumamente poderosos e cruéis, devido a isto os médiuns de Umbanda têm o seu desenvolvimento realizado com uma técnica específica, para se resguardar das vibrações e ataques das faladas falanges negras, ele tem que se valer dos elementos da natureza: banhos de ervas, perfumes, defumações, oferendas nos diversos reinos da natureza, jamais sacrifícios, jamais derramar sangue, quem o faz não é umbandista.
     Mas como explicava acima o médium se vale dos elementos da natureza como meio de defesa e limpeza da aura.
     Torna-se indispensável à proteção constante de seus Guias e Protetores espirituais, em virtude que participam de trabalhos mediúnicos sempre com a intenção de ajudar aos necessitados não se importando se for o caso de enfrentar as falanges negras, que tendo que recuar diante das falanges de Luz, ficam sempre a espreita esperando uma oportunidade de desforra.
     Por isso a defesa espiritual do médium é feita por uma verdadeira tropa de choque, comandadas pelos experimentados Orixás, em nome de Deus, os médiuns são vigiados atentamente contra investidas adversas, pois infelizmente na Terra ainda é bastante rara a conduta moral superior, esta conduta por si só, seria uma proteção natural do médium.
     Espírito que reencarna com o compromisso de cumprir missão na Umbanda, recebe no astral, antes da reencarnação nos complexos nervosos ou chacras um acréscimo de energia vital eletromagnética, necessária para suportar a pesada tarefa.
     Por isso tanta diferença nos trabalhos de Mesa Branca e nos de Umbanda, mas todos são extremamente necessários na Terra, por isso deveriam unir-se, afinal o arquiteto projeta, o pedreiro constrói, mas alguém tem que limpar o terreno e fazer fundações seguras.
Texto baseado no livro “Lições de Umbanda e Quimbanda na palavra de um Preto Velho” autor W.W. da Matta e Silva, relato de Pai Ernesto de Moçambique.

Respeito é Bom e Eu Gosto

Comentário de um Médium
Um médium não é um santo!
     Ele é apenas um ser humano comum, empossado de uma grande missão junto ao próximo.
     Os médiuns quando sérios em sua missão, compreendem que a mediunidade é coisa santa com origem em Deus, que lhes concede a missão mediúnica para que o médium possa evoluir através dela.  Portanto, um médium não é melhor ou superior aos seus irmãos e em muitos casos ou na maioria deles, o fenômeno ocorre ao contrário.
A mediunidade não é um dom para que uma vez desenvolvida, se possa cobrar por seu uso.
     A mediunidade é tão comum entre os homens que podemos compará-la a cor do nosso sangue, que apresenta a mesma cor independente da raça em que temos origem.
     A variedade mediúnica é muito grande, Kardec catalogou perto de 60 tipos de mediunidade. Normalmente as mais comuns são a incorporação, a psicografia (escrita) e a vidência. Por serem mais comuns, são também as mais utilizadas por pessoas sem responsabilidade e moral, que normalmente fazem uso dela, em mistificações, visando a exploração das pessoas que acreditam em um ser humano que se diz médium.
     No inicio, todos são ignorantes em relação ao que vão encontrar no caminho mediúnico e nesse inicio são todos interessados e humildes.
     Se um médium for mal caráter, ele usará a mediunidade de forma errada e explorará as pessoas que dele se aproximarem através dela.
     Uma regra existe em relação aos médiuns classificados como "maus médiuns", normalmente são todos eles mistificadores e todo cuidado ao lidar com eles deve ser grande, tendo em vista que normalmente acuam psicológicamente as pessoas que os procuram incutindo-lhes o medo.
     Vamos ver abaixo, como podemos distingui-los:
 Médiuns Levianos
     Os que não tomam a sério suas faculdades e delas só se servem para divertimento ou para futilidades.
     Os médiuns levianos são normalmente vitimas de um obsessor que julgam ser um Guia em suas vidas. O obsessor se dedica a confundi-lo em sua missão e acata todos os pedidos que o médium lhe faz e na hora que for, na intenção de levá-lo a derrota na mediunidade.
     Certa vez conheci uma jovem que me disse que recebia uma Baiana e a considerava sua grande amiga, já que todas as vezes que ela e suas amigas precisavam dela, a Baiana prontamente atendia a todas. Ao discordar da conduta de ambas, já que os espíritos não estão a nossa disposição em qualquer horário, a jovem me convidou para ir a sua casa a noite para tirar a prova. Quando cheguei, lá estavam a jovem, duas amigas e seus pais. Nos momentos seguintes, sem qualquer ritual ou cerimônia, incorporou a tal Baiana, que disse um monte de barbaridades a todos os presentes.
     Quando se dirigiu a mim, lhe fiz algumas perguntas que ela não soube responder o que mostrou que a entidade (se é que havia alguma) não era uma Baiana e sim, um zombeteiro que se divertia com a jovem e suas amigas.
     O zombeteiro se divertia e caçoava de todos, uma vez que nada sério era praticado ao lado dele. Nessas situações as mistificações (de ambos os lados) são quase que uma regra. Esse tipo de médium é muito perigoso. Se atendem a um espírito maligno, esse espírito poderá ensinar coisas terríveis ao médium e fazer grande mal as pessoas.
Médiuns orgulhosos
São os que julgam que nada mais têm a aprender e não tomam para si as lições que freqüentemente recebem. Não se contentam com as faculdades que possuem, querem tê-las todas. Não aceitam críticas e zangam-se com a menor contradição. Gostam de ser admirados e geralmente tomam aversão por pessoas que não os aplaudam, fugindo dos locais aonde não conseguem impor-se.
     No passado, no inicio de meu desenvolvimento, integrou-se a corrente um casal adolescente. Com o passar dos meses, o rapaz “desenvolveu” muito rapidamente a sua afinidade com os seus Guias, todos eles de nomes memoráveis dentro da Umbanda. Passados mais alguns meses, o jovem médium passou a ser muito admirado pela assistência do terreiro, mas não pela corrente que notava a sua predisposição para mistificações.
A incorporação de seus Guias era marcante, o grito do Caboclo era fortíssimo e fazia o terreiro tremer, impressionava qualquer leigo que visse  a sua chegada. Dizia ainda que era vidente e que via os Guias de todos os demais médiuns e que também ouvia de seus Guias muitos conselhos e ensinamentos e quando fazia algo estranho aos rituais, quando lhe perguntavam o porque de suas atitudes, ele sempre dizia;
“Meus Guias pediram, meus Guias me falaram ou meus guias me ensinaram” .
Com o passar do tempo, caiu em contradição em muitas coisas e passou a não ser mais tão admirado.
Resultado – Por não ser mais admirado deixou a corrente e abriu um terreiro em um dos quartos de sua casa. Em menos de um ano, foi parar na miséria. A dor da miséria lhe colocou um cabresto, hoje ele é evangélico e abomina a Umbanda. A sua burrice, aliada a sua mania de ser superior, o levou a derrota na espiritualidade.  Os orgulhosos sempre têm um triste fim. Isso ocorre para que aprendam a respeitar o Centro que lhe acolheu os mentores e guias. E quando isso acontece, são rapidamente excluídos pelo Guia chefe do templo.
     Os médiuns orgulhosos em sua maioria desmoronam rapidamente na vida mediúnica. Qualquer médium iniciante chega totalmente ignorante em relação ao que vai praticar como religião. Em sua iniciação (em local sério), passa a receber ensinamentos de bom nível que lhe permitirá desenvolver a mediunidade e com o desenvolvimento passa a crescer na espiritualidade, mas quando o orgulho fala mais alto, associa-se em sua vida pesada obsessão que o levará ao total desastre nesse aspecto. São em sua maioria ingratos em relação aos seus dirigentes, já que após pequeno aprendizado, julgam saber de tudo (o que é um grande engano) e dedicam-se a crítica sobre a conduta de seu Pai ou Mãe de Santo em relação aos rituais, dias e horários de sua casa. Nessa situação são afastados da corrente a que pertenciam pelo plano espiritual e deixam a casa que os recebeu de braços abertos e se vão sem olhar para trás. E em seguida, guiados pela pesada obsessão que sofrem, abrem terreiros sem o devido preparo e deles se aproximam outros que com a mesma idéia se comprazem  e a partir desse ponto inicia-se a queda na vida mediúnica.
     Por abrir uma porta sem os conhecimentos necessários para isso, passam a absorver a carga maléfica das pessoas que passam a freqüentar o local e  encontram as doenças, os feitiços sobre os quais não tem  conhecimentos para rebater e a derrota material.
Em seu desespero passam a procurar por outros templos a fim de conseguir os conhecimentos necessários para conduzir um templo e até pagam por eles porém, desconhecem o segredo de como as coisas são feitas (mironga)  dentro de um templo e vão a cada dia descendo mais e mais degraus na espiritualidade e também na vida material.Uma vez derrotados materialmente, abandonam as nossas práticas e dedicam-se a outras formas de religião, onde passam a espiar muitas de suas faltas.
     O fato de hoje existirem escolas inciáticas e faculdade de Umbanda, em nada modificará a missão de um médium se ele não tiver em sua vida a missão de dirigir um templo de Umbanda. Se um médium não nasceu com a missão sacerdotal, ele até poderá abrir um terreiro levado por seu orgulho, poderá bater no peito e dizer;
Eu sou um Pai ou Mãe de Santo!
Mas não terá credibilidade que vai se desfazendo com o passar dos anos e  já que aquilo que construiu não possui bases sólidas, irá desmoronar com o tempo e nesses casos é comum a sua casa fechar. Isso ocorre devido ao despreparo mediúnico do dirigente, onde nessa situação o mau médium não consegue formar um sucessor, já que nele ninguém confiou.
     Só que até que isso aconteça, o mau médium levará a desgraça a muitos que nele confiarem o que aumentará seriamente o seu karma. São normalmente mistificadores e fantasiam situações em sua mente guiados por pesada obsessão e passam a representar exus para se mostrarem fortes, levando as pessoas que neles acreditam as encruzilhadas ou aos cemitérios, para fazerem despachos sem critério ou objetivos, o que é lógico, trará a todos os envolvidos pesada obsessão.
     O orgulho é uma das causas primárias da derrota.
Médiuns mercenários
Os  que  exploram suas faculdades mediúnicas,  cobram trabalhos, aceitam presentes ou exploram as pessoas que os procuram. São mistificadores por excelência.
Certa vez fui visitar um pequeno terreiro a convite de um amigo simplório. Quando cheguei, sentei na assistência e junto lá estava meia dúzia de pessoas. Entre elas, uma senhora de aparência muito humilde aguardava o inicio dos trabalhos. Alguns minutos se passaram e o pequeno terreiro começou a receber mais pessoas, “que pagavam para pegar fichas”. Iniciados os trabalhos o “guia” chefe (com “g” minúsculo) incorporado, iniciou o atendimento.
     Lá pelas 23 horas, todos que haviam pago pelas fichas, foram atendidos antes daquela humilde senhora, que preocupada com o horário, perguntou ao cambone chefe, quando seria atendida. Recebeu em seguida a resposta, que ela teria que esperar todos  os que pagaram serem antes atendidos. A mulher disse então que não poderia esperar e foi embora.
Nervoso com as mistificações que havia presenciado, fui embora em seguida.
Passados cinco anos, reencontrei na rua o meu ex-amigo, que informou que a mãe de santo havia ficado muito doente, com doenças inexplicáveis e passou anos na cama e por isso fora obrigada a fechar a casa.
     Todos que cobram por qualquer coisa que façam em nome de Deus, seja na religião que for, encontram a ruína e as doenças inexplicáveis.
 Médiuns ambiciosos
São aqueles que embora não vendam suas faculdades, esperam tirar dela algum proveito ou vantagem e normalmente são mistificadores.
Conheci certa vez um pai de santo, que era pai de um colega de trabalho. De origem muito humilde, o pai de santo trabalhava como mecânico de máquinas e obviamente ganhava muito mal pelo seu trabalho numa pequena oficina. Convidado pelo meu amigo a visitar o terreiro, quando cheguei, a principio nada vi de anormal. Os trabalhos no pequeno terreiro foram abertos sem muita cerimônia. Como o ambiente era pequeno e não usavam os atabaques durante as consultas, todos podiam ouvir o que as pessoas falavam com os três médiuns incorporados.
Quase no final dos trabalhos, um homem foi falar com o guia do pai de santo sobre uma proposta de doação de um terreno de sua propriedade, para que o pai de santo lá construísse uma oficina e um terreiro nos fundos. O guia sem muita cerimônia, disse ao homem que era Deus que pedia a ele a doação do terreno, “por que o seu médium não tinha como comprar o terreno” e que ele (o guia) já tinha ajudado muito aquele homem e portanto, nada mais justo que ele doasse o terreno para o pai de santo construir a oficina e o terreiro.
Interessante, não?
Médiuns de má fé ou mistificadores
     Os que representam incorporações e comunicações. Normalmente são charlatões, que visam apenas explorar outras pessoas que neles acreditam.
     O pai de um outro amigo adoeceu sem cura (câncer). Ouviram então, falar de um médium que dizia receber o espírito de um médico que fazia operações espirituais. Meu amigo leigo em qualquer assunto espiritual pediu para que o acompanhasse até o local. Quando chegamos minha primeira pergunta foi: - “Quanto custa o atendimento”? E recebi a informação que era de graça. Mediante essa informação, entramos na casa, que era grande, quase uma mansão. Em seguida, chegaram mais dez pessoas trazendo seus doentes e todos se acomodaram na grande sala da casa. Um dos participantes da corrente pediu para todos se concentrarem em Jesus e perguntou se alguém gostaria de ler um trecho do Evangelho, enquanto o médium se preparava para receber o tal médico num dos quartos da casa e eu, li o trecho do Evangelho. Terminada a leitura, o meu amigo foi chamado até a cozinha e lá ele foi entrevistado por um homem, sobre a doença de seu pai (qual era a doença, há quanto tempo, etc.). As operações começaram a ser feitas pelo tal médico e as pessoas atendidas não podiam ir embora, tinham que aguardar na sala até que todos fossem atendidos. Chegando a vez do pai do meu amigo, eu já cismado disse;
“Deixa que eu levo o seu pai”.
Entrei na sala empurrando a cadeira de rodas e fechei a porta e o tal médico foi olhar o papel em que estavam escritos os detalhes da doença, descritos pelo meu amigo na entrevista que aconteceu na cozinha: - Perguntei então ao médico porque ele tinha que ler o papel para saber qual era a doença, já que sendo um espírito ele já deveria saber o que estava ocorrendo com o pai do meu amigo. Sem muita cerimônia, passou a mão sobre a cabeça do doente e falou (com sotaque alemão) para que eu saísse com o doente e aguardasse na sala. Apesar da vontade de ir embora, resolvi esperar para ver até onde ia a safadeza. Terminadas as operações, uma jovem se apresentou e informou que todos os operados deveriam levar para suas casas, algumas pedras (tipo quartzo) e colocá-las num copo d’água e beber diariamente a água que seria energizada espiritualmente e que as pedras eram de graça. E todos os presentes deveriam durante 30 dias comer mel, para que as operações pudessem ser bem sucedidas. A jovem, em seguida informou que não poderia ser qualquer mel, teria que ser o mel que eles forneciam energizado pelo doutor, pela bagatela, em valores de hoje R$ 200,00 um vidro de 500 ml. No total foram vendidos doze vidros de mel. Agora faça as contas, multiplique R$ 200,00 x 12
Muito inteligente e criativo não!
     E o nosso planeta está cheio desses vagabundos que deveriam usar a inteligência para fazer o bem, mas no entanto fazem o mal. Se numa vida futura, nascerem com problemas de grandes doenças ou aleijados, todos poderão dizer:
“Pobre alma, que karma dificil”
Médiuns egoístas
     Os que somente em seu interesse pessoal se servem de suas faculdades, não fogem à regra de normalmente, explorar seu próximo. São extremamente obsediados.
Conheci terreiros que não exigiam que seus médiuns trabalhassem em todos os trabalhos, os médiuns eram livres para comparecer ou não aos trabalhos.
O pai de santo não se importava com a presença dos médiuns e sim, com o dinheiro das mensalidades.
Desde que pagassem as mensalidades em dia, poderiam participar da corrente quando sentissem vontade. E a maioria dos médiuns adotava essa conduta, só comparecia aos trabalhos quando a dor de barriga chegava. Nesse dia, trabalhavam, se julgavam descarregados e depois voltavam quando a dor de barriga também voltava.
Também muito interessante!
Médiuns invejosos
Aqueles que procuram imitar outros médiuns que lhe são superiores moralmente. Normalmente abrem terreiros, porém, sem o adequado preparo. Atraem para si grandes problemas espirituais e materiais e contribuem para a deturpação que hoje se conhece.
(Veja médiuns orgulhosos, é praticamente a mesma coisa)
Comentário final do Médium sobre o assunto
     Não importa o tipo de classificação na qual um mau médium se enquadra. Qualquer médium que permita que seus defeitos acompanhados de sua má índole venham a imperar em sua vida mediúnica é um derrotado.
     No futuro conhecerá as leis de nosso Grande Pai, leis que irão puni-lo de forma exemplar, no sentido, de que aprendam a respeitar as coisas santas e também a respeitar o próximo, que normalmente mais fracos espiritualmente, os procuram na busca desesperada de solução para seus problemas.
     O próximo que se aproxima de um médium, o faz na busca de saciar a sede que possui de ajuda espiritual ou de Deus. Se esse médium em sua insana vivência na espiritualidade dá vazão à exploração inescrupulosa do próximo, fatalmente pagará por seus erros e crimes espirituais.
     O mau médium força o afastamento das entidades iluminadas que desejam a sua vitória e permite a aproximação de obsessores e espíritos malignos que irão a cada dia mais levá-los a vielas de escuridão e de vergonha.
     Outros são cegos da espiritualidade guiando outros cegos, fatalmente cairão no abismo e levarão com eles, todos que neles acreditam ou com eles se comprazem.
     Muitos se mostram limpos e reluzentes por fora, possuem o dom da palavra e enganam as pessoas. É como aprendemos: são como se fossem um bonito jarro branco, bonito e reluzente por fora, porém, em seu interior estão cheios de podridão, de rapina e de iniqüidade.
Use o seu bom senso, ensine as pessoas a fugirem deles!
O orgulho, a vaidade e o egoísmo são as causas primárias da derrota de todos os grandes vilões da história.
É o que eu digo, as Entidades que se propuseram a trabalhar conosco, estão nos ajudando a resgatar nossas dívidas passadas.
Mais respeito com a Umbanda e com as Entidades.
Deus os Abençoem.

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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Horas na Umbanda

As horas da Umbanda, são controladas por um Orixá independente dos demais, pouco conhecido, chamado ORIXÁ TEMPO, que é o determinante do envio das vibrações cósmicas, assim como o momento exato da utilização do ritual necessário. Como estamos encarnados no terceiro planeta, do sistema solar, controlado por uma estrela de 5ª grandeza, da 2ª Galáxia, um planeta presídio por nós chamado de Terra, temos que nos atentar ao sistema de contagem de tempo do mesmo, embora que não muito consonante com o Tempo Real. Baseados na nossa forma de contagem de Tempo, a Umbanda divide as horas de um dia em três tipos diferentes, a saber:
· Horas Abertas
· Horas Fechadas
· Horas Neutras
HORAS ABERTAS
São consideradas horas abertas na Umbanda, as não classificadas como neutras ou negativas, portanto, positivas para a feitura de qualquer dos trabalhos abaixo enumerados:
1. Mentalização
2. Vidência
3. Irradiação
4. Agrados
5. Amalás
6. Amacís
HORAS FECHADAS
São aquelas que, nenhum dos atos ritualísticos ou litúrgicos descritos acima podem ser efetuados. São consideradas horas fechadas, os 15 minutos anteriores e posteriores à HORA PEQUENA e à HORA GRANDE, ou seja, de 11:45hs às 12:15hs, assim como também de 23:45hs às 00:15hs, horas que são destinadas à entrega de EBÓS, DESCARREGOS, ou o emprego da Força Negativa para a prática do bem.
Nestas Horas Fechadas, não se deve praguejar, amaldiçoar, discutir, entrar ou sair de lugares cobertos e freqüentar locais espúrios.
HORAS NEUTRAS
São aquelas em que qualquer tipo de Ato Litúrgico ou Ritualístico é dado a cada um segundo o seu mérito.
Estas Horas Neutras da Umbanda são muito utilizadas no Esoterismo e classificadas como HORAS TERÇAS e HORAS NONAS (6hs e 18hs).
NOTA: Excetuando-se as Horas Negativas e Neutras, todas as outras horas do dia são consideradas como positivas.
Das 7 Linhas da Umbanda, apenas três podem interferir e alterar o ritual praticado em todas as horas:
1. A Linha de Oxalá
2. A Linha das Senhoras (OXUM, IEMANJÁ, IANSÃ e NANÃ)
3. IBEJI
A Paz de Cristo
Texto recebido do grupo Povo de Aruanda.
 Fonte http://estudoreligioso.wordpress.com/2009/02/19/horas-na-umbanda/
Contribuição da médium Aline. 

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Cigana Linda

Cigana linda, que és dona da natureza, ardilosa no falar, de olhar penetrante que busca o interior de nossa alma: as diversas encarnações te levaram a conhecer os mistérios, a magia do mundo espiritual e, em tua evolução, procuras nos ajudar.
Quantos pedidos e clamores te fazem no dia-a-dia que, com o estalar dos dedos, qual castanhola harmonizada ou o tilintar de tuas moedas, atendes, dando solução para os problemas mais difíceis.
Rindo encantas, és atração mais forte que a própria luz. Em noites enluaradas, ao som mágico dos violinos, te apresentas em volta da fogueira brilhante, com a chama do amor e da verdade.
Em nossas mãos buscas, pelas linhas traçadas, desvendar o que o porvir nos assegura e, em tuas cartas, nos orientas no caminho a seguir; porém, quando a ti estamos ligados, repentinamente mudas de direção, esquecendo-te que és um oásis no deserto e por isso te pedimos: Cigana, deixa apenas por um momento de ser nômade e fica junto a nós.

Mamãe Oxum


É incrível o número de pessoas que nos procuram pedindo por orações para serem feitas aos Orixás. Embora a melhor oração seja aquela que fala o que vai em seu coração, sei que para algumas pessoas, principalmente os iniciantes, é importante ter em mãos uma oração preparada exclusivamente para aquele Orixá, com as palavras que ele mesmo gostaria de dizer mas que em alguns momentos simplesmente não sabe como. Para os dirigentes de Terreiros essas orações prontas podem ser muito úteis para entregar aos assistidos que necessitem em dias de gira. Sendo assim, vamos começar hoje uma série de artigos que serão postados regularmente trazendo orações aos Orixás. E nada melhor do que começar pela Orixá que saudamos este mês: nossa Mamãe Oxum!
Oxum é a Mãe da água doce, Rainha das cachoeiras, dona da fertilidade e da vida. É o amor verdadeiro e incondicional, aquele amor puro, real, maduro e solidificado. Essa Orixá está ligada também ao casamento, à união entre pessoas, à prosperidade, ao ventre da mulher, à fecundidade e às crianças. Podemos dizer então que, por consequência, Oxum está intimamente ligada à felicidade. A Ela pedimos que acalente e alimente nosso coração tornando-o  forte e amoroso como suas qualidades Divinas. Assim como a água Oxum está em tudo pois se amamos algo ou alguém é porque Ela está dentro de nós.
Suas cores são amarelo dourado ou cor de rosa, suas pedras ametista ou quartzo rosa e seus pontos de força são as cachoeiras, os rios e as nascentes. É sincretizada com diversas Nossas Senhoras, na Bahia ela é tida como Nossa Senhora das Candeias ou Nossa Senhora dos Prazeres homenageada muitas vezes dia 2 de fevereiro junto com Iemanjá, no Sul do Brasil ocorre o sincretismo com Nossa Senhora da Conceição sendo homenageada no dia 8 de dezembro e no Centro-Oeste e Sudeste é associada ora com denominação de Nossa Senhora ora com Nossa Senhora Aparecida, homenageada então dia 12 de outubro.
Oração à Oxum:
Saravá Mamãe Oxum. Saravá Protetora dos velhos, das crianças e dos desamparados. Benditas são suas águas que lavam meu ser e que me livram do mal. Oxum, Divina Rainha, bela Orixá, venha a mim caminhando na Lua cheia e estendei o Vosso Manto sobre minha cabeça. Traga Mãe, em suas mãos, os lírios do amor e da paz. Torne-me doce, sedutora e suave como és. Daí-me forças para não cair estenuado pelo cansaço e pelo desânimo. Dai-me forças para que eu não me perca nos caminhos da ingratidão e da descrença. Amparai-me com o Vosso Poder, para que eu não me enverede pelas estradas escuras do pecado, da ambição, do ódio e da maldade. Afastai de meu coração o sentimento de vingança. Dai-me forças para saber perdoar os que me ofendem, os que me insultam, os que me perseguem e os que me humilham. Que o amor seja constante em minha vida. Que eu possa amar a tudo que existe. A Vós Mamãe Oxum, que sois o reflexo divino do Amor, ergo as minhas preces em agradecimento pelas bênçãos que recebo e que irei receber através de Vossa interseção junto ao Pai Oxalá. Nas águas das cachoeiras, nos lagos e nos rios, a Vossa força irradia proteção e luz para os sofredores, os enfermos e os angustiados. Ajoelho-me ante o Vosso manto luminoso e suplico com toda a minha fé que não me abandone nas horas de aflição e amargura. Ajudai-me Mamãe Oxum, protegei-me agora e sempre. Perdoe-me pelas minhas falhas. Perdoai os meus erros e as minhas omissões. Lançai o esplendor da Vossa Luz em meus caminhos para que minha humildade se transforme em força, afim de chegar até Vós. Saravá Mamãe Oxum. Orá iiê Oxum.