segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Para os Orixás veja o que Interessa

Apreciamos muito quando um filho dedicado se põe a ajeitar de forma caprichada a nossa taba de trabalho, ajudamos, intuímos, e felizes ficamos ao perceber o amor com que pensa em cada detalhe, ficamos mais felizes ainda se a taba for construída sem pompa, sem detalhes desnecessários que honestamente só satisfazem o ego do médium, a sua vaidade, nós não precisamos de pompa para trabalhar,
para praticarmos a caridade.
Para nós o que realmente importa é o sentimento de cada médium, é o sentimento puro do chefe dos trabalhos ou do sacerdote, muitos guias sabem que a mente de seus médiuns está impregnada de antigos conceitos e dogmas, que com o decorrer dos tempos foram evoluindo, pois pode se trazer certos conhecimentos a tona, como por exemplo, os assentamentos feitos para que a taba funcione.
Realmente acreditam que aquele monte de apetrechos é que vão segurar a casa, não sabem que seu guia só passou a eles tudo aquilo, porque eles com suas mentes impregnadas por culturas antigas, não sentiriam confiança em algo simples, então para que a energia de dúvida não plasme no astral a insegurança do médium, somos obrigados a satisfazê-lo se quisermos ter a energia certa plasmada no astral.
Na verdade é esta energia que irá servir de escudo para a defesa da casa, não é nada daquilo que foi enterrado no solo da taba, ou colocado em qualquer outro ponto estratégico.
De onde concluímos que nada é válido se não for impregnada de energia, energia esta que deve vir de um coração realmente voltado para a caridade, para o amor, para a fé.
O homem que carrega dentro de si a certeza absoluta que MAIOR É DEUS, por si só gera a cúpula de defesa de sua taba, esta energia se ajuntará a nossa, e os trabalhos sempre alcançarão os seus objetivos, que é a mais pura caridade espiritual, conduzir a todos que procuram a taba para os caminhos da verdade, abrir-lhes os olhos e ouvidos e fazê-los perceber que a única forma de se conseguir a paz nesta terra é seguindo a Lei Divina, é usarmos o mesmo peso da moeda para nós e para os outros, é ver em nossa religião o alimento para conseguirmos continuar lutando de pé e com a cabeça erguida não pelo orgulho, mas pela retidão de nossos atos.
Enfim tudo é bem mais simples do que a maioria pensa, a maior dificuldade sim, o maior obstáculo, é o sacerdote ter sempre o coração voltado para as Leis Divinas e não permitir que a vaidade, o poder e a ganância o dominem, pois se isto acontecer imediatamente aquele escudo de proteção feito com suas energias puras irá se destruir aos poucos e ele passará a ser alvo de espíritos embusteiros, trevosos, que tomaram o lugar de seus guias e obviamente o médium  não perceberá pois os mesmos assumirão as características dos mesmos e até os seus nomes usarão.
Os seus guias permitiram porque este foi o livre arbítrio de seu médium, e esta é a consequência por ter se afastado dos princípios das Leis Divinas, eles seus guias ficaram de longe tentando evitar um mal maior e não permitirão que consulentes de coração puro sejam prejudicados, afastando-os da taba e eles mesmos encaminharão tal consulente à taba que possa realmente ajudá-los.
Pensem, reflitam em quantas coisas desnecessárias vocês andam utilizando, impondo como regras, derrubem os tabus, abram-se para a evolução e realmente cumpram uma missão de amor.

Ditado por Zé Pilintra do Catimbó
psicografado por Luconi
06-09-2011

Diferença do Desenvolvimento do Médium no Kardecismo e na Umbanda

   A mediunidade no chamado espiritismo de Mesa é acentuadamente mental, as comunicações são quase telepáticas, os espíritos atuam mais sobre a mente dos médiuns.
     Espiritismo de Mesa não tem a missão de atuar no baixo astral contra os elementos de magia negra, como acontece com a Umbanda.
     Ele é quase exclusivamente doutrinário, mostrando aos homens e espíritos desencarnados que não encontraram a luz, o caminho a ser seguido para evoluírem espiritualmente em direção a Deus.
     Mostra portando o caminho iluminado, as razões de tantos sofrimentos e como evitá-los através do amor a Jesus, dos ensinamentos por Ele deixado, diga-se de passagem, missão muito importante, pois tem evitado muitas quedas dos encarnados e auxiliado a muitos desencarnados o caminho da luz.
     A defesa do médium kardecista consiste quase exclusivamente na sua conduta moral e elevações dos sentimentos.
     A mediunidade do médium ou cavalo de Umbanda é bem diversa do médium kardecista, considerando que um dos principais trabalhos da Umbanda é atuar no baixo astral,submundo das energias degradantes e fonte primária da vida.
     Os médiuns de Umbanda lidam com toda sorte de tropeços, ciladas, mistificações, magias e demandas, lutando pela luz contra espíritos sumamente poderosos e cruéis, devido a isto os médiuns de Umbanda têm o seu desenvolvimento realizado com uma técnica específica, para se resguardar das vibrações e ataques das faladas falanges negras, ele tem que se valer dos elementos da natureza: banhos de ervas, perfumes, defumações, oferendas nos diversos reinos da natureza, jamais sacrifícios, jamais derramar sangue, quem o faz não é umbandista.
     Mas como explicava acima o médium se vale dos elementos da natureza como meio de defesa e limpeza da aura.
     Torna-se indispensável à proteção constante de seus Guias e Protetores espirituais, em virtude que participam de trabalhos mediúnicos sempre com a intenção de ajudar aos necessitados não se importando se for o caso de enfrentar as falanges negras, que tendo que recuar diante das falanges de Luz, ficam sempre a espreita esperando uma oportunidade de desforra.
     Por isso a defesa espiritual do médium é feita por uma verdadeira tropa de choque, comandadas pelos experimentados Orixás, em nome de Deus, os médiuns são vigiados atentamente contra investidas adversas, pois infelizmente na Terra ainda é bastante rara a conduta moral superior, esta conduta por si só, seria uma proteção natural do médium.
     Espírito que reencarna com o compromisso de cumprir missão na Umbanda, recebe no astral, antes da reencarnação nos complexos nervosos ou chacras um acréscimo de energia vital eletromagnética, necessária para suportar a pesada tarefa.
     Por isso tanta diferença nos trabalhos de Mesa Branca e nos de Umbanda, mas todos são extremamente necessários na Terra, por isso deveriam unir-se, afinal o arquiteto projeta, o pedreiro constrói, mas alguém tem que limpar o terreno e fazer fundações seguras.
Texto baseado no livro “Lições de Umbanda e Quimbanda na palavra de um Preto Velho” autor W.W. da Matta e Silva, relato de Pai Ernesto de Moçambique.

Respeito é Bom e Eu Gosto

Comentário de um Médium
Um médium não é um santo!
     Ele é apenas um ser humano comum, empossado de uma grande missão junto ao próximo.
     Os médiuns quando sérios em sua missão, compreendem que a mediunidade é coisa santa com origem em Deus, que lhes concede a missão mediúnica para que o médium possa evoluir através dela.  Portanto, um médium não é melhor ou superior aos seus irmãos e em muitos casos ou na maioria deles, o fenômeno ocorre ao contrário.
A mediunidade não é um dom para que uma vez desenvolvida, se possa cobrar por seu uso.
     A mediunidade é tão comum entre os homens que podemos compará-la a cor do nosso sangue, que apresenta a mesma cor independente da raça em que temos origem.
     A variedade mediúnica é muito grande, Kardec catalogou perto de 60 tipos de mediunidade. Normalmente as mais comuns são a incorporação, a psicografia (escrita) e a vidência. Por serem mais comuns, são também as mais utilizadas por pessoas sem responsabilidade e moral, que normalmente fazem uso dela, em mistificações, visando a exploração das pessoas que acreditam em um ser humano que se diz médium.
     No inicio, todos são ignorantes em relação ao que vão encontrar no caminho mediúnico e nesse inicio são todos interessados e humildes.
     Se um médium for mal caráter, ele usará a mediunidade de forma errada e explorará as pessoas que dele se aproximarem através dela.
     Uma regra existe em relação aos médiuns classificados como "maus médiuns", normalmente são todos eles mistificadores e todo cuidado ao lidar com eles deve ser grande, tendo em vista que normalmente acuam psicológicamente as pessoas que os procuram incutindo-lhes o medo.
     Vamos ver abaixo, como podemos distingui-los:
 Médiuns Levianos
     Os que não tomam a sério suas faculdades e delas só se servem para divertimento ou para futilidades.
     Os médiuns levianos são normalmente vitimas de um obsessor que julgam ser um Guia em suas vidas. O obsessor se dedica a confundi-lo em sua missão e acata todos os pedidos que o médium lhe faz e na hora que for, na intenção de levá-lo a derrota na mediunidade.
     Certa vez conheci uma jovem que me disse que recebia uma Baiana e a considerava sua grande amiga, já que todas as vezes que ela e suas amigas precisavam dela, a Baiana prontamente atendia a todas. Ao discordar da conduta de ambas, já que os espíritos não estão a nossa disposição em qualquer horário, a jovem me convidou para ir a sua casa a noite para tirar a prova. Quando cheguei, lá estavam a jovem, duas amigas e seus pais. Nos momentos seguintes, sem qualquer ritual ou cerimônia, incorporou a tal Baiana, que disse um monte de barbaridades a todos os presentes.
     Quando se dirigiu a mim, lhe fiz algumas perguntas que ela não soube responder o que mostrou que a entidade (se é que havia alguma) não era uma Baiana e sim, um zombeteiro que se divertia com a jovem e suas amigas.
     O zombeteiro se divertia e caçoava de todos, uma vez que nada sério era praticado ao lado dele. Nessas situações as mistificações (de ambos os lados) são quase que uma regra. Esse tipo de médium é muito perigoso. Se atendem a um espírito maligno, esse espírito poderá ensinar coisas terríveis ao médium e fazer grande mal as pessoas.
Médiuns orgulhosos
São os que julgam que nada mais têm a aprender e não tomam para si as lições que freqüentemente recebem. Não se contentam com as faculdades que possuem, querem tê-las todas. Não aceitam críticas e zangam-se com a menor contradição. Gostam de ser admirados e geralmente tomam aversão por pessoas que não os aplaudam, fugindo dos locais aonde não conseguem impor-se.
     No passado, no inicio de meu desenvolvimento, integrou-se a corrente um casal adolescente. Com o passar dos meses, o rapaz “desenvolveu” muito rapidamente a sua afinidade com os seus Guias, todos eles de nomes memoráveis dentro da Umbanda. Passados mais alguns meses, o jovem médium passou a ser muito admirado pela assistência do terreiro, mas não pela corrente que notava a sua predisposição para mistificações.
A incorporação de seus Guias era marcante, o grito do Caboclo era fortíssimo e fazia o terreiro tremer, impressionava qualquer leigo que visse  a sua chegada. Dizia ainda que era vidente e que via os Guias de todos os demais médiuns e que também ouvia de seus Guias muitos conselhos e ensinamentos e quando fazia algo estranho aos rituais, quando lhe perguntavam o porque de suas atitudes, ele sempre dizia;
“Meus Guias pediram, meus Guias me falaram ou meus guias me ensinaram” .
Com o passar do tempo, caiu em contradição em muitas coisas e passou a não ser mais tão admirado.
Resultado – Por não ser mais admirado deixou a corrente e abriu um terreiro em um dos quartos de sua casa. Em menos de um ano, foi parar na miséria. A dor da miséria lhe colocou um cabresto, hoje ele é evangélico e abomina a Umbanda. A sua burrice, aliada a sua mania de ser superior, o levou a derrota na espiritualidade.  Os orgulhosos sempre têm um triste fim. Isso ocorre para que aprendam a respeitar o Centro que lhe acolheu os mentores e guias. E quando isso acontece, são rapidamente excluídos pelo Guia chefe do templo.
     Os médiuns orgulhosos em sua maioria desmoronam rapidamente na vida mediúnica. Qualquer médium iniciante chega totalmente ignorante em relação ao que vai praticar como religião. Em sua iniciação (em local sério), passa a receber ensinamentos de bom nível que lhe permitirá desenvolver a mediunidade e com o desenvolvimento passa a crescer na espiritualidade, mas quando o orgulho fala mais alto, associa-se em sua vida pesada obsessão que o levará ao total desastre nesse aspecto. São em sua maioria ingratos em relação aos seus dirigentes, já que após pequeno aprendizado, julgam saber de tudo (o que é um grande engano) e dedicam-se a crítica sobre a conduta de seu Pai ou Mãe de Santo em relação aos rituais, dias e horários de sua casa. Nessa situação são afastados da corrente a que pertenciam pelo plano espiritual e deixam a casa que os recebeu de braços abertos e se vão sem olhar para trás. E em seguida, guiados pela pesada obsessão que sofrem, abrem terreiros sem o devido preparo e deles se aproximam outros que com a mesma idéia se comprazem  e a partir desse ponto inicia-se a queda na vida mediúnica.
     Por abrir uma porta sem os conhecimentos necessários para isso, passam a absorver a carga maléfica das pessoas que passam a freqüentar o local e  encontram as doenças, os feitiços sobre os quais não tem  conhecimentos para rebater e a derrota material.
Em seu desespero passam a procurar por outros templos a fim de conseguir os conhecimentos necessários para conduzir um templo e até pagam por eles porém, desconhecem o segredo de como as coisas são feitas (mironga)  dentro de um templo e vão a cada dia descendo mais e mais degraus na espiritualidade e também na vida material.Uma vez derrotados materialmente, abandonam as nossas práticas e dedicam-se a outras formas de religião, onde passam a espiar muitas de suas faltas.
     O fato de hoje existirem escolas inciáticas e faculdade de Umbanda, em nada modificará a missão de um médium se ele não tiver em sua vida a missão de dirigir um templo de Umbanda. Se um médium não nasceu com a missão sacerdotal, ele até poderá abrir um terreiro levado por seu orgulho, poderá bater no peito e dizer;
Eu sou um Pai ou Mãe de Santo!
Mas não terá credibilidade que vai se desfazendo com o passar dos anos e  já que aquilo que construiu não possui bases sólidas, irá desmoronar com o tempo e nesses casos é comum a sua casa fechar. Isso ocorre devido ao despreparo mediúnico do dirigente, onde nessa situação o mau médium não consegue formar um sucessor, já que nele ninguém confiou.
     Só que até que isso aconteça, o mau médium levará a desgraça a muitos que nele confiarem o que aumentará seriamente o seu karma. São normalmente mistificadores e fantasiam situações em sua mente guiados por pesada obsessão e passam a representar exus para se mostrarem fortes, levando as pessoas que neles acreditam as encruzilhadas ou aos cemitérios, para fazerem despachos sem critério ou objetivos, o que é lógico, trará a todos os envolvidos pesada obsessão.
     O orgulho é uma das causas primárias da derrota.
Médiuns mercenários
Os  que  exploram suas faculdades mediúnicas,  cobram trabalhos, aceitam presentes ou exploram as pessoas que os procuram. São mistificadores por excelência.
Certa vez fui visitar um pequeno terreiro a convite de um amigo simplório. Quando cheguei, sentei na assistência e junto lá estava meia dúzia de pessoas. Entre elas, uma senhora de aparência muito humilde aguardava o inicio dos trabalhos. Alguns minutos se passaram e o pequeno terreiro começou a receber mais pessoas, “que pagavam para pegar fichas”. Iniciados os trabalhos o “guia” chefe (com “g” minúsculo) incorporado, iniciou o atendimento.
     Lá pelas 23 horas, todos que haviam pago pelas fichas, foram atendidos antes daquela humilde senhora, que preocupada com o horário, perguntou ao cambone chefe, quando seria atendida. Recebeu em seguida a resposta, que ela teria que esperar todos  os que pagaram serem antes atendidos. A mulher disse então que não poderia esperar e foi embora.
Nervoso com as mistificações que havia presenciado, fui embora em seguida.
Passados cinco anos, reencontrei na rua o meu ex-amigo, que informou que a mãe de santo havia ficado muito doente, com doenças inexplicáveis e passou anos na cama e por isso fora obrigada a fechar a casa.
     Todos que cobram por qualquer coisa que façam em nome de Deus, seja na religião que for, encontram a ruína e as doenças inexplicáveis.
 Médiuns ambiciosos
São aqueles que embora não vendam suas faculdades, esperam tirar dela algum proveito ou vantagem e normalmente são mistificadores.
Conheci certa vez um pai de santo, que era pai de um colega de trabalho. De origem muito humilde, o pai de santo trabalhava como mecânico de máquinas e obviamente ganhava muito mal pelo seu trabalho numa pequena oficina. Convidado pelo meu amigo a visitar o terreiro, quando cheguei, a principio nada vi de anormal. Os trabalhos no pequeno terreiro foram abertos sem muita cerimônia. Como o ambiente era pequeno e não usavam os atabaques durante as consultas, todos podiam ouvir o que as pessoas falavam com os três médiuns incorporados.
Quase no final dos trabalhos, um homem foi falar com o guia do pai de santo sobre uma proposta de doação de um terreno de sua propriedade, para que o pai de santo lá construísse uma oficina e um terreiro nos fundos. O guia sem muita cerimônia, disse ao homem que era Deus que pedia a ele a doação do terreno, “por que o seu médium não tinha como comprar o terreno” e que ele (o guia) já tinha ajudado muito aquele homem e portanto, nada mais justo que ele doasse o terreno para o pai de santo construir a oficina e o terreiro.
Interessante, não?
Médiuns de má fé ou mistificadores
     Os que representam incorporações e comunicações. Normalmente são charlatões, que visam apenas explorar outras pessoas que neles acreditam.
     O pai de um outro amigo adoeceu sem cura (câncer). Ouviram então, falar de um médium que dizia receber o espírito de um médico que fazia operações espirituais. Meu amigo leigo em qualquer assunto espiritual pediu para que o acompanhasse até o local. Quando chegamos minha primeira pergunta foi: - “Quanto custa o atendimento”? E recebi a informação que era de graça. Mediante essa informação, entramos na casa, que era grande, quase uma mansão. Em seguida, chegaram mais dez pessoas trazendo seus doentes e todos se acomodaram na grande sala da casa. Um dos participantes da corrente pediu para todos se concentrarem em Jesus e perguntou se alguém gostaria de ler um trecho do Evangelho, enquanto o médium se preparava para receber o tal médico num dos quartos da casa e eu, li o trecho do Evangelho. Terminada a leitura, o meu amigo foi chamado até a cozinha e lá ele foi entrevistado por um homem, sobre a doença de seu pai (qual era a doença, há quanto tempo, etc.). As operações começaram a ser feitas pelo tal médico e as pessoas atendidas não podiam ir embora, tinham que aguardar na sala até que todos fossem atendidos. Chegando a vez do pai do meu amigo, eu já cismado disse;
“Deixa que eu levo o seu pai”.
Entrei na sala empurrando a cadeira de rodas e fechei a porta e o tal médico foi olhar o papel em que estavam escritos os detalhes da doença, descritos pelo meu amigo na entrevista que aconteceu na cozinha: - Perguntei então ao médico porque ele tinha que ler o papel para saber qual era a doença, já que sendo um espírito ele já deveria saber o que estava ocorrendo com o pai do meu amigo. Sem muita cerimônia, passou a mão sobre a cabeça do doente e falou (com sotaque alemão) para que eu saísse com o doente e aguardasse na sala. Apesar da vontade de ir embora, resolvi esperar para ver até onde ia a safadeza. Terminadas as operações, uma jovem se apresentou e informou que todos os operados deveriam levar para suas casas, algumas pedras (tipo quartzo) e colocá-las num copo d’água e beber diariamente a água que seria energizada espiritualmente e que as pedras eram de graça. E todos os presentes deveriam durante 30 dias comer mel, para que as operações pudessem ser bem sucedidas. A jovem, em seguida informou que não poderia ser qualquer mel, teria que ser o mel que eles forneciam energizado pelo doutor, pela bagatela, em valores de hoje R$ 200,00 um vidro de 500 ml. No total foram vendidos doze vidros de mel. Agora faça as contas, multiplique R$ 200,00 x 12
Muito inteligente e criativo não!
     E o nosso planeta está cheio desses vagabundos que deveriam usar a inteligência para fazer o bem, mas no entanto fazem o mal. Se numa vida futura, nascerem com problemas de grandes doenças ou aleijados, todos poderão dizer:
“Pobre alma, que karma dificil”
Médiuns egoístas
     Os que somente em seu interesse pessoal se servem de suas faculdades, não fogem à regra de normalmente, explorar seu próximo. São extremamente obsediados.
Conheci terreiros que não exigiam que seus médiuns trabalhassem em todos os trabalhos, os médiuns eram livres para comparecer ou não aos trabalhos.
O pai de santo não se importava com a presença dos médiuns e sim, com o dinheiro das mensalidades.
Desde que pagassem as mensalidades em dia, poderiam participar da corrente quando sentissem vontade. E a maioria dos médiuns adotava essa conduta, só comparecia aos trabalhos quando a dor de barriga chegava. Nesse dia, trabalhavam, se julgavam descarregados e depois voltavam quando a dor de barriga também voltava.
Também muito interessante!
Médiuns invejosos
Aqueles que procuram imitar outros médiuns que lhe são superiores moralmente. Normalmente abrem terreiros, porém, sem o adequado preparo. Atraem para si grandes problemas espirituais e materiais e contribuem para a deturpação que hoje se conhece.
(Veja médiuns orgulhosos, é praticamente a mesma coisa)
Comentário final do Médium sobre o assunto
     Não importa o tipo de classificação na qual um mau médium se enquadra. Qualquer médium que permita que seus defeitos acompanhados de sua má índole venham a imperar em sua vida mediúnica é um derrotado.
     No futuro conhecerá as leis de nosso Grande Pai, leis que irão puni-lo de forma exemplar, no sentido, de que aprendam a respeitar as coisas santas e também a respeitar o próximo, que normalmente mais fracos espiritualmente, os procuram na busca desesperada de solução para seus problemas.
     O próximo que se aproxima de um médium, o faz na busca de saciar a sede que possui de ajuda espiritual ou de Deus. Se esse médium em sua insana vivência na espiritualidade dá vazão à exploração inescrupulosa do próximo, fatalmente pagará por seus erros e crimes espirituais.
     O mau médium força o afastamento das entidades iluminadas que desejam a sua vitória e permite a aproximação de obsessores e espíritos malignos que irão a cada dia mais levá-los a vielas de escuridão e de vergonha.
     Outros são cegos da espiritualidade guiando outros cegos, fatalmente cairão no abismo e levarão com eles, todos que neles acreditam ou com eles se comprazem.
     Muitos se mostram limpos e reluzentes por fora, possuem o dom da palavra e enganam as pessoas. É como aprendemos: são como se fossem um bonito jarro branco, bonito e reluzente por fora, porém, em seu interior estão cheios de podridão, de rapina e de iniqüidade.
Use o seu bom senso, ensine as pessoas a fugirem deles!
O orgulho, a vaidade e o egoísmo são as causas primárias da derrota de todos os grandes vilões da história.
É o que eu digo, as Entidades que se propuseram a trabalhar conosco, estão nos ajudando a resgatar nossas dívidas passadas.
Mais respeito com a Umbanda e com as Entidades.
Deus os Abençoem.

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