segunda-feira, 11 de julho de 2011

O Uso do Fumo e Bebidas Alcoólicas

A Umbanda é muito criticada pelo fato de suas entidades usarem o fumo e as bebidas nas sessões, os detratores aproveitando-se disto para taxarem as entidades de atrasadas ou primitivas.
O FUMO
O segredo e a utilização, desses elementos por parte de nossas entidades, o modo como a fumaça é dirigida (magia) tem o seu eró (segredo) e não é como muitos utilizam, para alimentar a vaidade, o vício e a ignorância.
O fumo é a erva mais tradicional da terapêutica psico-espiritual praticada em nossa religião.
Originário do mundo novo, os nativos fumavam o tabaco picado e enrolado em suas próprias folhas, ou na de outras plantas, conhecendo o processo de curar e fermentar o fumo, melhorando o gosto e o aroma.
Durante o período físico em que o fumo germina, cresce e se desenvolve, arregimenta as mais variadas energias do solo e do meio ambiente, absorvendo calor, magnetismo, raios infravermelhos e ultravioletas do sol, polarização eletrizante da lua, éter físico, sais minerais, oxigênio, hidrogênio, luminosidade, aroma, fluidos etéreos, cor, vitaminas, nitrogênio, fósforo, potássio e o húmus da terra.
Assim, o fumo condensa forte carga etérea e astral que, ao ser liberada pela queima, emana energias que atuam positivamente no mundo oculto, podendo desintegrar fluídos adversos à contextura perispiritual dos encarnados e desencarnados.
O charuto e o cachimbo, ou ainda o cigarro, utilizados pelas entidades filiadas ao trabalho de Oxalá são tão somente defumadores individuais.
Lançando a fumaça sobre a aura, os plexos ou feridas, vão os espíritos utilizando sua magia em benefício daqueles que os procuram com fé.
Os solos com textura mais fina, com elevado teor de argila, produzem fumos mais fortes, como os destinados a charutos ou fumos de corda, enquanto os solos mais arenosos produzem fumos leves, para a fabricação de cigarros.
No fabrico dos charutos, as folhas, após o processo de secagem, são reunidas em manocas de 15 a 20 folhas e submetidas a fermentação, destinada a diminuir a percentagem de nicotina, aumentar a combustividade do fumo e uniformizar a sua coloração.
Os tipos de fumo mais utilizados na confecção dos charutos brasileiros são: Brasil-Bahia, Virgínia, Sumatra e Havana.
Nos trabalhos umbandistas a cigarrilha de odor especial é muito utilizada pelas Pombogiras e Caboclas.
Os cigarros são utilizados para fins mais materiais, normalmente relacionados com negócios financeiros.
Os charutos de fumo grosseiro e forte são peculiares à magia dos Exus, enquanto os charutos de fumo de melhor qualidade são usados por Caboclos.
Já os Pretos-Velhos dão preferência aos cachimbos, nos quais usam diversos tipos de mistura de ervas, como o alecrim, a alfazema e outros, além de utilizarem cigarros de palha, impregnando assim os elementos com a sua própria força espiritual, transformando o tradicional “pito” em um eficiente desagregador de energias negativas.
Desta maneira, como o defumador, o charuto ou o cachimbo são instrumentos fundamentais na ação mágica dos trabalhos umbandistas executados pelas entidades. A queima do tabaco não traz nenhum vício tabagista, como dizem alguns, representando apenas um meio de descarrego, um bálsamo vitalizador e ativador dos chakras dos consulentes.
Vemos assim que, como ensinou um Pai Velho, “na fumaça está o segredo dos trabalhos da Umbanda”.
Geralmente os Guias não tragam a fumaça, utilizando-a apenas para “defumar” o ambiente e as pessoas através das baforadas, apenas enchem a boca com a fumaça e a expelem sobre o consulente ou para o ar.
A função principal é a de defumar aqueles que chegam até a entidade. Algumas entidades deixam de lado o fumo se a casa for defumada e mantiver sempre aceso algum defumador durante os trabalhos.
BEBIDAS
O álcool, tem emprego sério na Umbanda.
Quando tomado aos goles, em pequenas quantidades, proporciona uma excitação cerebral ao médium, liberando-lhe grande quantidade de substâncias ativadoras cerebrais, acumulada como reserva nos plexos nervosos (entrelaçamento de muitas ramificações de nervos), a qual é aproveitada pelos guias, para poderem trabalhar no plano material.
Deste modo, quando o médium ingere pequena quantidade da bebida, suas idéias e pensamentos, brotam com mais e maior intensidade.
É também uma forma em que a entidade se aproveita este momento para ter maior “liberdade de ação”.
Os exus são os que mais fazem uso da bebida.
Isto se ao fato de, estas linhas utilizarem muito de energias etéricas, extraidas de matéria (alimentos, álcool, etc.), para manipulação de suas magias, para servirem como “combustível” ou “alimento”, encontrando então, uma grande fonte desta energia na bebida.
Estas linhas estão mais próximas às vibrações da Terra (faixas vibratórias), onde ainda necessitam destas energias, retiradas da matéria, para poderem realizar seus trabalhos e magias!
O marafo também é usado para limpar/descarregar pontos de pemba ou pólvora usados em descarregos.
O álcool por sua volatibilidade tem ligação com o ar e pode ser usado para retirar energias negativas do médium.
Já o alcool consumido pelo médium também é dissipado no trabalho, ficando em quantidade reduzida no organismo.
O perigo nestes casos é o animismo, ou seja, o Médium consumir a bebida em grandes quantidades por conta própria e não na quantidade que o Guia acha apropriada.
Nestes casos, pode ser que o Guia vá embora e deixe o médium sob os efeitos da bebida que consumiu sem necessidade.
MENORES DE IDADE
Se o médium for menor de idade, não se deve permitir que o guia use o fumo e a bebida quando incorporado.
Trata-se de respeitar as leis vigentes e evitar que o nome da Umbanda seja associado a possíveis processos judiciais.
O mais indicado seria inclusive ter uma autorização dos responsáveis pelo menor para que ele possa participar dos trabalhos, especificando inclusive (se possível) os horários de início e término das mesmas.
O FUMO E A BEBIDA SÃO INDISPENSÁVEIS?
Podemos sim não utilizar fumo e bebidas.
Estes elementos são ferramentas dos Guias para os trabalhos, que podem não ser utilizadas.
Haverá uma diminuição da eficiência e rapidez do trabalho, mas ele será realizado também, mais devagar e de forma mais trabalhosa.
Será como utilizar apenas as mãos para um determinado trabalho, possível, mas mais trabalhoso.
É uma opção do médium, caso o médium não possa ou não queira fumar e beber, o Guia irá respeitar sua decisão.
Pode neste caso solicitar apenas que sejam feitas oferendas com estes elementos, ou que um copo com sua bebida seja deixado próximo a ele quando estiver trabalhando incorporado.

Queda do Médium de Umbanda

Os médiuns na Umbanda e em outras correntes, também,Costumam cair ou baquear por três coisas:
a) Excesso de vaidade
b) Ambição pelo dinheiro fácil facultado pelo mau uso da Mediunidade
c) Sexo, ou seja, ligações amorosas nas dependências do terreiro, verificado mesmo, que muitos médiuns dentro do 1º e 2º caso, costumam voltar à linha justa, depois de convenientemente disciplinados pelos seus protetores. Para uns, apenas alguns trancos duros os consertam; para outros, faz-se necessários severos castigos etc, para se reintegrarem e finalmente receberem o perdão, visto terem deixado de lado tanta vaidade oca e prejudicial e tanta ambição pelo dinheiro fácil, “do santo”…
Porém, no 3º caso, o perdão - salvo condições excepcionalíssimas  é difícil, é raro… Quando, por via das condições excepcionais em que aconteceu o erro, alguns têm sido perdoados de conseqüências maiores, mas uma coisa é certa: - geralmente são abandonados pelos seus protetores, isto é “o caboclo, o preto-velho” não volta ao exercício mediúnico com eles - os médiuns que decaíram pelo sensualismo, pelo desrespeito às coisas espirituais de seus Terreiros ou de seus “congás” e, portanto, sagradas…
Não adianta a esses tais “médiuns-decaídos” quererem empurrar teimosamente, nos outros, “o seu caboclo, o seu preto-velho”…
Uma mancha negra persegue-os, não se apaga ninguém se esquece do caso e, no fundo, ninguém acredita neles e mesmo os de muita boas vontades acabam sempre duvidando de suas “mediunidades, de seus protetores etc”…
Sabemos que a maior regra, a maior força que existe para um médium segurar por toda sua vida terrena a proteção de suas entidades afins, é a sua conduta reta em todos os setores, é a sua MORAL, especialmente no seio familiar…
Allan Kardec - Livro dos Médiuns, fala sobre isso também, de outra forma.
Vejamos:
2ª Estará no esgotamento do fluido a causa da perda da mediunidade?
“Seja qual for a faculdade que o médium possua, ele nada pode sem o concurso simpático dos Espíritos. Quando nada mais obtém, nem sempre é porque lhe falta a faculdade; isso não raro se dá, porque os espíritos não mais “querem, ou podem servir-se dele.”
3ª Que é o que pode causar o abandono de um médium, por parte dos Espíritos?
“O que mais influi para que assim procedam aos bons Espíritos é o uso que o médium faz da sua faculdade. Podemos abandoná-lo, quando dela se serve para coisas frívolas, ou com propósitos ambiciosos; quando se nega a transmitir as nossas palavras, ou os fatos por nós produzidos, aos encarnados que para ele apelam, ou que têm necessidade de ver para se convencerem. Este dom de Deus não é concedido ao médium para seu deleite e, ainda menos, para satisfação de suas ambições, mas para o fim da sua melhora espiritual e para dar a conhecer aos homens a verdade. Se o Espírito verifica que o médium já não corresponde às suas vistas e já não aproveita das instruções nem dos conselhos que “lhe dá, afasta-se, em busca de um protegido mais digno.”
4ª A suspensão da faculdade não implica o afastamento dos Espíritos que habitualmente se comunicam?
“De modo algum. O médium se encontra então na situação de uma pessoa que perdesse temporariamente a vista, a qual, por isso, não deixaria de estar rodeada de seus amigos, embora impossibilitada de vê-los. Pode, portanto, o médium e até mesmo deve continuar a comunicar-se pelo pensamento com seus Espíritos familiares e persuadir-se de que é ouvido. Se for certo que a falta da mediunidade pode privá-lo das comunicações ostensivas com certos Espíritos, também certo é “que não o pode privar das comunicações morais.”
5ª Por que sinal se pode reconhecer a censura nesta interrupção?
“Interrogue o médium a sua consciência e inquira de si mesmo qual o uso que tem feito da sua faculdade, qual o bem que dela tem resultado para os outros, que proveito há tirado dos conselhos que se têm-lhe dado e terá a “resposta.”

Significado dos Banhos

Os banhos de ervas, são classificados normalmente em três tipos:
Banho de Limpeza ou  Banho de Ritual e o Banho de Iniciados. 

BANHOS DE LIMPEZA
O mais conhecido, e como o próprio nome diz, o Banho de LIMPEZA (ou descarrego) serve para descarregar e limpar o corpo astral, eliminando a precipitação de fluídos negativos (inveja, ódio, olho grande, irritação, nervosismo, etc). Suprime os males físicos externamente, adquiridos de outrem ou de locais onde estiverem os médiuns. Este banho pode ser utilizado por qualquer adepto da Umbanda,candomblé, cultos a naturezas  e  outro desde que seguindo as recomendações das Entidades/Guias Espirituais ou orientador espiritual .
BANHOS DE RITUAL
É o banho de incorporantes (médiuns de incorporação). Esses banhos tem a função de estimular os fluídos da mediunidade, ativando, revitalizando as funções psíquicas para uma excelente trabalho de ritualização dos Guias Espirituais e é também recomendado para ativar e afinizar as forças dos Orixás, Protetores de Cabeça e do Anjo da Guarda Mentor principal e Mentores Auxiliares
BANHOS DE INICIADOS
Este tipo de banho deve ser utilizado nos centros e terreiros de Umbanda ,,Candoble  culto a natureza e outro ,pelo  médiuns, iniciantes ou não dentro da Lei da Maior e a Justiça Divina . Ele propicia o equilíbrio entre a aura do corpo mental e a aura do corpo astral. Equilibra, de maneira satisfatória, a incorporação das Entidades em seus aparelhos mediúnicos (filhos ).
É um banho para ser usado com muito critério e cautela, pois para cada tipo de Entidade Espiritual é destinada uma planta ou várias plantas, num conjunto ritualistico.
Um exemplo de banho de iniciados é o BANHO DE AMACI, aqui especialmente tratado
BANHO de AMACI
É o banho mais conhecido pelas pessoas que começam a frequentar os Centros de Umbanda, locais  espirituais  Candomblé e outro  e que somente deve ser preparado por uma Entidade Espiritual ou pelo Guia Dirigente  Espiritual , Pai/Mãe-de-Santo, Zelador(a) do Terreiro, Babalaô ou Chefe de Culto. É o banho que pode ser preparado da cabeça aos pés, ou simplesmente da cabeça, porque é preparado de acordo com o Santo, Orixá protetor do filho, iniciante na Umbanda. O banho de amaci é próprio para a cabeça onde reside o nosso Santo Protetor, nosso Guia Espiritual. Só podem tomar o banho de amaci aqueles que forem freqüentar e desenvolver-se na gira de Umbanda, no Centro ou Terreiro. O próprio adepto não deve nunca prepará-lo e nem tomá-lo em casa; existe todo um ritual para que seja feito o amaci da Umbanda, candomblé  culto a natureza e outros locais  espirituais  isto é, ervas selecionadas de acordo com o Santo do Iniciante, bem como dia e hora apropriados

Por quê do Uniforme ser Branco?

Concordamos que a espiritualidade para se manifestar, necessita tão somente da santidade das intenções, mente equilibrada, corpo são e moral elevada, não se atendo a vestimentas. Mas, vamos nesse artigo, explicar as razões da Umbanda em utilizar roupas brancas em sua ritualística.
   Uma das diretrizes trazidas pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas, por ocasião da anunciação da Umbanda no plano físico, evento histórico ocorrido em 15/16 de novembro de 1908, em Neves, São Gonçalo – RJ, é a que diz respeito à igualdade, higiene astral-física, paz, humildade, simplicidade, além de propiciar aos
médiuns uma sensação de “leveza”.
   E é justamente por isto que a Umbanda adotou o vestuário uniforme (branco, é claro), para que alguns assistentes, ainda enraizados a equivocados conceitos, não tenham como dar vazão aos seus distorcidos juízos de valor.
   Assim, quem adentra por um Templo Umbandista na esperança de cura ou melhora de seus problemas jamais terá a oportunidade de identificar no corpo mediúnico, todos com trajes iguais, eventuais ou supostas diferenças intelectuais, culturais e sociais.
   Não terá a oportunidade de saber que por trás daquela roupa ritualística se encontra um engenheiro, um diplomata, um rico empresário, um camelô, ou uma
empregada doméstica.
   Na Umbanda, Sopro Divino que a todos refresca, o personalismo ou destaque individual é algo que jamais deverá existir. Somos meros veículos de manifestação da Espiritualidade Superior e, a par disto, devemos sempre nos mostrar coletivamente, sem identificações pessoais ou rótulos, tão somente como elos iguais de mesma força e importância, neste campo de amor e caridade denominado Umbanda.
           NÃO É ADMITIDO UNIFORMES MODELANDO O CORPO DO MÉDIUM (agarrado)
   Os uniformes utilizados durante os trabalhos espirituais devem ser lavados em separado da roupa comum da casa, pelo fato de muitas vezes estarem impregnados com larvas astrais e miasmas, adquiridos durante os atendimentos.
Fonte: Caboclo e Preto-Velho http.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Desenvolvimento Mediúnico no Terreiro

A partir do momento em que o médium assume a responsabilidade de trabalhar numa Casa Espírita (Vestir o Branco), ele deve tomar consciência de que o mais importante não é receber a Entidade e sim ajudar no desenvolvimento da gira. Esta ajuda consiste em conversar com os médiuns que tem problemas, auxiliando os mesmo em seu desenvolvimento e ajudando às Entidades no que for possível, mesmo não sendo Cambono.
     Os médiuns com problemas espirituais devem ser os mais auxiliados, compreendidos e perdoados.
     Toda crítica deve ser construtiva e feita com o próprio criticado, em particular e com muito cuidado.
     Tanto o Terreiro quanto a Mediunidade, devem ser levados à sério.
     Evitar quaisquer tipos de conversa no Terreiro, pois a conversa quebra a Corrente Vibratória prejudicando os Trabalhos.
     O “Branco” não é uma farda e nem a Mediunidade uma coroa, ela é um Carma, motivo pelo qual ninguém deve se sentir orgulhoso ou vaidoso por sua Entidade.
     Nenhuma Entidade é melhor do que a outra. Alguns médiuns acompanhados de suas Entidades ficam postados, no canto do Terreiro, sem fazer alarde dos seus trabalhos e sem aparecerem, outros gritam e chamam a atenção dos presentes, dando a impressão de que estão trabalhando mais. Entretanto, os primeiros que, aparentemente, nada fazem, estão realizando um trabalho bem maior e mais importante do que os médiuns agitados, uma vez que estão fazendo a Segurança do Terreiro.
     A agitação do médium barulhento, geralmente, acontece quando o médium passa na “frente”da Entidade.
     O orgulho e a vaidade fazem com que as Entidades se afastem do médium, dando passagem aos mistificadores.
     O médium deve confiar na sua Entidade, principalmente, na solução de problemas pessoais; é Ela que o acompanha todo tempo e, conseqüentemente, está mais familiarizada com a sua vida; caso a Entidade não consiga resolver o problema que o aflige, certamente, pedirá orientação a uma Entidade Superior.
     Dando mais valor às Entidades, o médium estará ajudando o seu Desenvolvimento e conseqüente elevação espiritual.
Fonte: Livro do nosso Centro: Princípio do Espiritismo na Umbanda
Autor: Antônio Maciel de Souza.

Prece para os Médiuns – (Antes da Incorporação)

     Deus todo Poderoso, permiti que os Bons Espíritos me assistam na comunicação
Que solicito. Preservai-me da presunção de me julgar ao abrigo dos maus espíritos, do orgulho que poderia me enganar sobre o valor do que obtenha, de todo sentimento contrário à Caridade para com os outros Médiuns. Se for induzido ao erro, inspirai a alguém a idéia de me advertir, e a mim, a humildade que me fará aceitar a crítica com reconhecimento, e aceitar para mim, e não para os outros, os conselhos que os Bons Espíritos queiram dar.
     Se me sentir tentado a enganar, seja no que for, ou a me envaidecer da faculdade que vos aprouve conceder-me, peço-vos que a retires de mim, antes de  permitir seja ela desviada de sua finalidade providencial, que é o bem de todos e o meu próprio adiantamento moral. Assim Seja.